Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos,
sempre que os temas concorrentes foram editados
Canção nº 1
Título: Por Causa do Mar
Intérprete: António Calvário
Música: José Pereira Mesquita
Letra: Manuela de Moura Sá Teles Santos
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando de Carvalho
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Foi ao luar
numa noite no mar
que nós nos encontrámos.
Sim, foi o mar
que nos fez despertar
para um amor que ficou.
Fez ouvir sua voz
tomou conta de nós
e nos enfeitiçou.
Se nos queremos
é ao mar que o devemos
vendo nele a poesia
ao findar esse dia que tudo mudou.
O deslumbramento
desse eterno momento
nós quisemos lembrar
e viemos viver à beira do mar.
Sim, foi o mar
que nos fez despertar
para um amor que ficou.
Fez ouvir sua voz
tomou conta de nós
e nos enfeitiçou.
Se nos queremos
é ao mar que o devemos
vendo nele a poesia
ao findar esse dia que tudo mudou.
O deslumbramento
desse eterno momento
nós quisemos lembrar
e viemos viver à beira do mar.
Canção nº 2
Título: Silhuetas ao Luar
Intérprete: Simone de Oliveira
Música: João Andrade Santos
Letra: Manuela de Moura Sá Teles Santos
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando de Carvalho
Vídeo: aqui
Quem tiver um sonho p'ra sonhar
e amor nascer quiser sentir
saia numa noite de luar
p'ra a lua ver no céu subir.
A estrada de prata que há no mar
beleza de tantas inspiradas
tem fama de indiscreta
pois fica só completa
com duas silhuetas recortadas.
Desenham-se vultos enlaçados
na faixa brilhante e regular
imagens retratadas
em águas prateadas
recebem sua bênção do luar.
Amor vamos ver o luar
para ouvirmos calados
a voz do mar que nos diz
quem tem tanto amor no olhar
tais ternuras e agrados,
fogo também é feliz.
Não sei p’ra que mundo me dirijo
guiada p'lo amor que me conduz
só sei que tu me levas
que andava envolta em trevas
e agora o meu caminho é todo luz.
Amor vamos ver o luar
para ouvirmos calados
a voz do mar que nos diz
quem tem tanto amor no olhar
tais ternuras e agrados,
fogo também é feliz.
Não sei p’ra que mundo me dirijo
guiada p'lo amor que me conduz
só sei que tu me levas
que andava envolta em trevas
e agora o meu caminho é todo luz.
Canção nº 3
Título: Nasci, Sonhei, Cresci e Amei
Intérprete: Artur Garcia
Música: João Andrade Santos
Letra: Manuela de Moura Sá Teles Santos
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando de Carvalho
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Foi Deus que dar me quis
o doce que encontrei
na vida que me fez feliz
nasci, sonhei, cresci e amei.
Nasci, fui criança e sonhei
e à sombra de amor
foi que cresci e me criei.
Sonhei, sonho irreal
em que era o rei
que fez do bem seu ideal.
Cresci, fiz castelos no ar
desejei ter amor
tudo corri p'ra te encontrar.
Amei, quando te vi
e agora sei qual a razão
por que nasci.
Sonhei, sonho irreal
em que era o rei
que fez do bem seu ideal.
Cresci, fiz castelos no ar
desejei ter amor
tudo corri p’ra te encontrar.
Amei, quando te vi
e agora sei qual a razão
por que nasci.
Qual a razão
por que nasci.
Canção nº 4
Título: Você Não Vê
Intérprete: António Calvário
Música: João Andrade Santos
Letra: Manuela de Moura Sá Teles Santos
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando de Carvalho
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Do meu amor só recebo indiferença
no seu olhar é tão grande a cegueira
que não retém, nem vê, nem pensa
que ter amor é ser amigo a vida inteira.
Talvez não saiba sentir amizade
talvez que mesmo só goste de si
mas deixe um dia que a saudade
a faça ver que me perdeu e que a perdi.
Será que amar é esquecer
será fugir sem olhar quem ficou
será fingir e não ver
e desprezar quem por si já chorou.
Você não vê como o fogo não arde
se pouco a pouco não for estimulado
não vê que um dia será tarde
p'ra alimentar o meu amor abandonado.
Talvez não saiba sentir amizade
talvez que mesmo só goste de si
mas deixe um dia que a saudade
a faça ver que me perdeu e que a perdi.
Será que amar é esquecer
será fugir sem olhar quem ficou
será fingir e não ver
e desprezar quem por si já chorou.
Você não vê como o fogo não arde
se pouco a pouco não for estimulado
não vê que um dia será tarde
p’ra alimentar o meu amor abandonado.
Venha, volte
p’ra meu lado.
Canção nº 5
Título: Silêncio Entre Nós
Intérprete: Madalena Iglésias
Música: Mário Gonçalves Teixeira
Letra: José Correia
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando de Carvalho
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Está tão distante o teu coração
não sei o que foi deste amor fugaz
mas à noite nos meus sonhos és recordação
e de dia a tua lembrança não me deixa em paz.
Ausência de ti, eu sinto afinal
nas horas que passam iguais
deixaste em meu peito esta mágoa
que põe meu olhar raso de água
mas sei que não vou perdoar
nunca mais!
Como isto foi afinal eu não sei dizer
pois na vida há razões
sem razão de ser
que só nos trazem cruel sofrer.
Ausência de ti eu sinto afinal
nas horas que passam iguais
deixaste em meu peito esta mágoa
que põe meu olhar raso de água
mas sei que não vou perdoar
nunca mais, nunca mais!
Canção nº 6
Título: Amor
Intérprete: Artur Garcia
Música: António Resende Dias
Letra: Luís Simão
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando de Carvalho
Vídeo: aqui
Quem inventou a saudade
inventou também a dor
e aquela palavra tão linda
amor, amor, amor.
Amor, palavra tão doce
não sei quem a trouxe
mas foi Deus talvez.
Amor, amor
é bem que faz bem
se o amor de alguém
não morre de vez.
Amar recompõe a alma
sonhar dá-nos paz e calma.
Amor, amor, amor, amor
vem-me seduzir
que eu quero sorrir
mas com mais calor.
Amor, amor
procura ao teu jeito
dentro do meu peito
amor só amor.
Amor, palavra tão doce
não sei quem a trouxe
mas foi Deus talvez.
Amor, amor
é bem que faz bem
se o amor de alguém
não morre de vez.
Amar recompõe a alma
sonhar dá-nos paz e calma.
Amor, amor, amor, amor
vem-me seduzir
que eu quero sorrir
mas com mais calor.
Amor, amor
procura ao teu jeito
dentro do meu peito
amor só amor.
Amor
amor só amor.
Canção nº 7
Título: Sol de Inverno
Intérprete: Simone de Oliveira
Música: Nóbrega e Sousa
Letra: Jerónimo Bragança
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando de Carvalho
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Sabe Deus que eu quis, contigo ser feliz
viver ao sol do teu olhar, mais terno
morto o teu desejo, vivo o meu desejo
Primavera em flor ao sol de Inverno.
Sonhos que sonhei onde estão
horas que vivi quem as tem
de que serve ter coração
e não ter o amor de ninguém.
Beijos que te dei onde estão
a quem foste dar o que é meu
vale mais não ter coração
do que ter e não ter, como eu.
Eu em troca de nada dei tudo na vida
bandeira vencida rasgada no chão,
sou a data esquecida, a coisa perdida
que vai a leilão.
Sonhos que sonhei onde estão
horas que vivi quem as tem
de que serve ter coração
e não ter o amor de ninguém.
Vivo de saudades, amor
a vida perdeu fulgor,
como o sol de Inverno
não tenho calor.
De que serve ter coração
e não ter o amor de ninguém.
Vivo de saudades, amor
a vida perdeu fulgor,
como o sol de Inverno
não tenho calor.
Canção nº 8
Título: Bom Dia
Intérprete: António Calvário
Música: José Pereira Mesquita
Letra: Manuela de Moura Sá Teles Santos
Orquestração: Fernando de Carvalho
Dir. de Orquestra: Fernando de Carvalho
Vídeo: aqui
Acordo maravilhado
abro a janela
e entra-me por ela
um novo dia.
Traz lufadas perfumadas
sinto magia
na terra a girar
que faz desejar.
Bom dia
minha cidade
sinto amizade
por quem vem bater-me à porta.
Dar amor só traz amor
p'ra mim seja quem for
quem vem concorda
que tem sou feliz assim.
Venham ver
é manhã
o sol nasceu
vou sair o dia é meu.
Meu signo
hoje anuncia
que é um bom dia
para quem encontra um novo amigo.
Sob a lua se insinua
que há harmonia
em rir, a saudar
dizendo a cantar.
Bom dia
para quem passa
leva tal graça
essa onda atarefada.
E eu sem querer vivo a pensar
que a gente que aí vai
quem tal diria
só sai para dar bom dia.
Venham ver
é manhã
cheira bem
amanheceu.
De manhã
podem crer
sabe bem
viver.
Bom dia!
Observação: As letras aqui publicadas foram retiradas das versões originais apresentadas no respetivo festival, quando estas existem.