
Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos,
sempre que os temas concorrentes foram editados

Canção nº 1
Título: Vento Não Vou Contigo
Intérprete: Mirene Cardinalli
Música: Pedro Jordão
Letra: Rui Malhoa
Dir. de Orquestra: Joaquim Luís Gomes
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Ventos não queiram levar-me p'ra longe
p'ra jardins onde as flores não sabem rir
p'ra céus sem asas que cruzem azuis
vento não vou partir.
Ventos não queiram levar-me p'ra longe
p'ra jardins onde as flores não sabem rir
p'ra céus sem asas que cruzem azuis
vento não vou partir.
Não quero deixar meus regatos de ideias,
ideias que não quero dar
a mares sem destinos perdidos
que a barcos vão dar.
Há barcos sem velas
p’ró vento passar
chegar até mim
e tentar-me roubar.
Vento não roubes quem não quer tirar
sonhos aos sonhos que vive sonhando
entre jardins onde as flores sabem rir,
rir de ti vento brando.
Ventos não queiram levar-me p'ra longe
p'ra jardins onde as flores não sabem rir
p'ra céus sem asas que cruzem azuis
vento não vou partir.
Há barcos sem velas
p'ró vento passar
chegar até mim
e tentar-me roubar.
Vento não roubes quem não quer tirar
sonhos aos sonhos que vive sonhando
entre jardins onde as flores sabem rir,
rir de ti vento brando.
Vento não roubes quem não quer tirar
sonhos aos sonhos que vive sonhando
entre jardins onde as flores sabem rir,
rir de ti vento brando.

Canção nº 2
Título: Fui Ter Com a Madrugada
Intérprete: Tonicha
Música: Pedro Jordão
Letra: Rui Malhoa
Dir. de Orquestra: Joaquim Luís Gomes
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Fui ter com a madrugada
ainda deitada
vi-a abraçar o sol.
Aves poisam no silvado
num canto trinado
chegou-me o eco do sol.
Ai se os homens
todos soubessem
ir como eu ver nascer a luz
não fariam noites
mais negras,
negras de noite breu.
Fui ter com a madrugada
ainda deitada
vi-a abraçar o sol.
Aves poisam no silvado
num canto trinado
chegou-me o eco do sol.
Ai se os homens
todos soubessem
ir como eu ver nascer a luz
não fariam noites
mais negras,
negras de noite breu.
Aves poisam no silvado
num canto trinado
chegou-me o eco do sol,
do sol.

Canção nº 3
Título: Pouco Mais
Intérprete: Nicolau Breyner
Música: João Vasconcelos
Letra: César de Oliveira
Dir. de Orquestra: Joaquim Luís Gomes
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Quero com nuvens moldar
o novo mundo imaginado
e pôr um ramo de estrelas
no nosso céu inventado.
Quero uma árvore de ideais
sombra da vida p'ra nós
pouco mais,
pouco mais.
Quero essa palavra
uma só palavra
pouco mais,
pouco mais,
pouco mais.
Quero o luar para moldar
no mar de prata lavrada
onde o meu barco de remos
deixe uma estrada marcada.
Quero encontrar outro cais
onde o meu barco atracar
pouco mais,
pouco mais.
Dá-me uma palavra
uma só palavra
pouco mais,
pouco mais,
pouco mais.
Quero o teu rosto moldar
com uma réstia de vento
roubar teus olhos à noite
trevas do teu sentimento.
Quero os teus beijos banais
que só me dás por favor
pouco mais,
pouco mais.
Dá-me uma palavra
uma só palavra
quero essa palavra
amor!

Canção nº 4
Título: Ao vento e Às Andorinhas
Intérprete: João Maria Tudella
Música: Pedro Jordão
Letra: Rui Malhoa
Dir. de Orquestra: Joaquim Luís Gomes
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Já não oiço os sinos
tocando p'ra festa
a festa morreu.
Já por todo o mundo
as aves não cantam
nem olham p'ró céu.
Andorinhas onde estais
não vos vejo nos beirais.
Será que a alegria
que em Maio havia
também quis fugir.
P'ra que desolados
sozinhos os prados
não possam sorrir.
Andorinhas onde estais
não vos vejo nos beirais.
Quem é que faz calar
as bocas ardentes
os lábios são fel
há gumes nos dentes.
Quero ir a cantar
pelos campos além
lançar trovas ao vento
p'ra que ele também
faça nascer hinos
ao beijar os sinos.
Já não oiço os sinos
tocando p'ra festa
a festa morreu.
Já por todo o mundo
as aves não cantam
nem olham p'ró céu.
Andorinhas onde estais
não vos vejo nos beirais.
Já não oiço os sinos
tocando p'ra festa
a festa morreu.
Já por todo o mundo
as aves não cantam
nem olham p'ró céu.
Andorinhas onde estais
andorinhas onde estais.

Canção nº 5
Título: Verão
Intérprete: Carlos Mendes
Música: Pedro Osório
Letra: José Alberto Diogo
Dir. de Orquestra: Joaquim Luís Gomes
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Como tudo o que acaba,
como pedra rolando duma fraga,
como fumo subindo no ar.
Assim estou quase indiferente,
caminhando sem mais notar a gente,
que por mim vejo passar.
O Verão já terminou,
foi um sonho que findou,
não interessa mais pensar.
Assim deixo esta tristeza
vogando embalado na certeza,
que o Verão há-de voltar.
E o Verão que sonho perto
vai trazer para mim, eu sei de certo,
aquilo que este agora veio tirar.
Canção nº 7
Título: O Nosso Mundo
Intérprete: António Calvário
Música: Fernando Poitier
Letra: Fernando Vieira
Dir. de Orquestra: Joaquim Luís Gomes
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Do meu sonho e do teu sonho
o nosso mundo nasceu
e eu canto ao mundo dos outros
o mundo que é teu e meu.
Em cada canção
renasce a ilusão perdida
o sol do horizonte
é luz renovando a vida.
O vento rugindo
ou o mar murmurando
os rios, as aves calam sua voz
como também nós.
Em cada canção
renasce a ilusão perdida
o sol do horizonte
é luz renovando a vida.
A quem enfrenta a claridade
nenhuma esperança é vã
que a realidade do sonho
mais sonho é sempre amanhã.
O vento rugindo
ou o mar murmurando
os rios, as aves calam sua voz
como também nós.
Em cada canção
renasce a ilusão perdida
o sol do horizonte
é luz renovando a vida.
A quem enfrenta a claridade
nenhuma esperança é vã
que a realidade do sonho
mais sonho é sempre amanhã.

Canção nº 9
Título: Dentro de Outro Mundo
Intérprete: Simone de Oliveira
Música: Pedro Jordão
Letra: António José
Dir. de Orquestra: Joaquim Luís Gomes
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Tu que vives neste mundo
dentro de outro mundo
que é apenas teu...
Não! Não te dês por vencido,
num canto, escondido
de quem te venceu!...
Desperta, que não é tarde
p'ra voltar a sonhar
dentro daquela verdade
que a vida tem p'ra dar.
Desperta, que não é tarde
p'ra voltar a sonhar
dentro daquela verdade
que a vida tem p'ra dar.
Nesse refúgio secreto da alma
existe ainda um pedaço de luz
tudo o que já passou
é preciso esquecer
não te ocultes demais
e desperta pois tens de viver.
Tu que vives neste mundo
dentro de outro mundo
que é apenas teu
não, não te dês por vencido
num canto escondido
de quem te venceu.
Desperta, que não é tarde
p'ra voltar a sonhar
dentro daquela verdade
que a vida tem p'ra dar.
Desperta, que não é tarde
p'ra voltar a sonhar
dentro daquela verdade
que a vida tem p'ra dar.

Canção nº 6
Título: Balada Para D. Inês
Intérprete: José Cid
Música: José Cid
Letra: José Cid
Dir. de Orquestra: Joaquim Luís Gomes
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Chegou das terras de Espanha
nobre dama de Castela
na corte de Portugal
diziam ser a mais bela.
Seu nome ficou na história
como símbolo do amor
não mais tiveram perdão
aqueles que a mataram.
Ah ah ah ah ah ah
Ah ah ah ah ah ah ah
Dona Inês.
Seus longos cabelos de ouro
e olhos azuis mas morta
sentada em trono real
todos lhe beijam a mão.
Seu nome ficou então
como símbolo do amor
e um poeta trovador
a sua morte cantou.
Ah ah ah ah ah ah
Ah ah ah ah ah ah ah
Dona Inês.
Ah ah ah ah ah ah
Ah ah ah ah ah ah ah
Dona Inês.

Canção nº 8
Título: Calendário
Intérprete: Tonicha
Música: Pedro Jordão
Letra: António José
Dir. de Orquestra: Joaquim Luís Gomes
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Cada dia que se acaba
vou riscando com mais uma cruz
passam anos vai-se a vida
que já nada traduz.
Hoje outra folha tirei
ao meu calendário
passou mais um mês
não adianta contar
são mais trinta dias
sem ti outra vez.
Longa espera, meu cabelo
acabou já por embranquecer
falta pouco ou falta muito
p'ra te voltar a ver.
São doze folhas cruéis
que o meu desespero
há-de sempre atirar
para o cesto dos papéis
e no fim de tudo
nada vai mudar.
Passam Invernos e Primaveras
e o calendário é igual
por meu mal
sempre igual.
O tempo custa a passar
por essa razão já pensei que talvez
seja melhor arrancar
as folhas que faltam
todas de uma vez.
Longa espera, meu cabelo
acabou já por embranquecer
falta pouco ou falta muito
p'ra te voltar a ver
p'ra te voltar a ver.

Canção nº 10
Título: Canção ao Meu Piano Velho
Intérprete: Simone de Oliveira
Música: Pedro Jordão
Letra: Rui Malhoa
Dir. de Orquestra: Joaquim Luís Gomes
Vídeo: aqui
Já não sei sonhar
sem ter nos meus sonhos momentos
passados entre notas
que queimavam almas
famintas de amor, só dor
que eu em confidências
contava só
ao piano velho amigo
que tanto chorou comigo
hoje já não fala emudeceu e eu.
Já não sei sonhar
sem ter nos meus sonhos momentos
passados entre notas
que queimavam almas
famintas de amor, só dor
que eu em confidências
contava só
ao piano velho amigo
que tanto chorou comigo
hoje já não fala emudeceu.
Parece que estou a ouvi-lo
estava triste nesse dia
eu perdera alguém que me perdeu
contei-lhe e ele sentiu.
Por vezes alegrava-se
lembro-me de um dia
em que me esqueci
eu encontrara quem chorasse
as minhas lágrimas
e sorrisse o meu amor e esqueci
mas ele não teve ciúmes
e cantou, cantou, cantou
só porque eu estava feliz.
Já não sei sonhar
sem ter nos meus sonhos momentos
passados entre notas
que queimavam almas
famintas de amor, só dor
que eu em confidências
contava só
ao piano velho amigo
que tanto chorou comigo
hoje já não fala emudeceu.
La la la la la la la la la la la la
La la la la la la la la la la la la
Observação: As letras aqui publicadas foram retiradas das versões originais apresentadas no respetivo festival, quando estas existem.