top of page

Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos sempre
que os temas concorrentes foram editados

 

Canção nº 1
Título: Verde pino
Intérprete: Daphne
Música: Nuno Rodrigues

Letra: Nuno Rodrigues
Orquestração: Dennis Farnon
Dir. de Orquestra: Jorge Costa Pinto
Vídeo:  aqui

Em verde pino

terra de pastores

lembrei amoras

em mãos de mendigo

lembrei amores

de tempos antigos

em verde pino

ao rufar dos tambores

banhei-me nas fontes

d'água de agosto

bailei nos montes

até sol posto

em verde pino

corri descalça

pelas montanhas

menina feita

desde papoilas

argolas de oiro

ouvi mil vezes

ouvi galanteios

em redondilhas

de espanto e anseios

banhei-me nas fontes

d'água de agosto

bailei nos montes

até sol posto

em verde pino

corri descalça

pelas montanhas

menina feita

desde papoilas

argolas de oiro

em verde pino

passou um cavaleiro

espada de ferro

olhar encantado

com três palavras

tomou-me de amores

deixei mendigos,

deixei pastores

oh verde pino

eu quisera voltar

Canção nº 2

Título: Menina

Intérprete: Tonicha

Música: Nuno Nazareth Fernandes

Letra: José Carlos Ary dos Santos
Orquestração: Augusto Algueró

Dir. de Orquestra: Jorge Costa Pinto

Vídeo:  aqui

(la... la la la... la la la... la la lai lai...)
(la... la la la... la la la... la la la la...)
(la... la la la... la la la... la la lai lai...)
(la... la la la... la la la...)
(ta ba da ba da...)
Menina de olhar sereno
raiando pela manhã
de seio duro e pequeno
num coletinho de lã
menina cheirando a feno
casado com hortelã
menina cheirando a feno
casado com hortelã
menina que no caminho
vais pisando formosura
trazes nos olhos um ninho
todo em penas de ternura
menina de andar de linho
com um ribeiro à cintura
menina de andar de linho
com um ribeiro à cintura
(pa da ba da ba da ba da...)
pa da ba da ba da ba da...
menina de saia aos folhos
quem na vê fica lavado
água da sede dos olhos
pão que não foi amassado
menina do riso aos molhos
minha seiva de pinheiro
menina de saia aos folhos
alfazema sem canteiro


(la... la la la... la la la... la la lai lai...)
(la... la la la... la la la... la la la la...)
(la... la la la... la la la... la la lai lai...)
(la... la la la... la la la...)
(ta ba da ba da...)
menina de corpo inteiro
com tranças de madrugada
que se levanta primeiro
do que a terra alvoroçada
menina de corpo inteiro
com tranças de madrugada
menina de corpo inteiro
com tranças de madrugada
(pa da ba da ba da ba da...)
pa da ba da ba da ba da...
menina de saia aos folhos
quem na vê fica lavado
água da sede dos olhos
pão que não foi amassado
menina de fato novo
avé-maria da terra
rosa brava rosa povo
brisa do alto da serra
(la... la la la... la la la... la la lai lai...)
(la... la la la... la la la... la la la la...)
(la... la la la... la la la... la la lai lai...)
(la... la la la... la la la... la la la la...)
rosa brava, rosa povo, brisa do alto da serra
(la... la la la... la la la... la la lai lai...)
(la... la la la... la la la... la la la la...)
rosa brava, rosa povo, brisa do alto da serra
(la... la la la... la la la... la la lai lai...)
(la... la la la... la la la... la la la la...)
rosa brava, rosa povo, brisa do alto da serra

Canção nº 3
Título: Palavras abertas
Intérprete: Intróito

Música: Nuno Gomes dos Santos

Letra: José Carlos Ary dos Santos
orquestração: Thilo Krassmann

Dir. de Orquestra: Jorge Costa Pinto

Vídeo:  aqui

Esta alegria sabendo a medronho

esta frescura de amora a nascer

esta ternura medrando no sonho

esta alegria de ser e vencer

vem das coisas pequenas

daquilo que apenas se faz entender

cresce das coisas de nada

da lenha queimada ao amanhecer

vem gritar ao mundo

que há um mundo por haver

vem dizer à vida

a palavra por dizer

esta pureza sabendo a maçã

esta certeza de ser,

esta certeza de ser amanhã

este novelo de lã desgrenhada

esta romã que não foi inventada

vem das coisas mais puras

das coisas mais duras

das coisas mais certas

vem das fontes seguras

ideias maduras

palavras abertas

vem gritar ao mundo

que há um mundo por haver

vem dizer à vida

a palavra por dizer

vem gritar ao mundo

que há um mundo por haver

vem dizer à vida

a palavra por dizer

vem gritar ao mundo

que há um mundo por haver

vem dizer à vida

a palavra por dizer

Canção nº 4
Título: Rosa Roseira
Intérprete: Efe 5

Música: Fernando Poitier

Letra: Fernando Vieira
Orquestração: Thilo Krassmann

Dir. de Orquestra: Jorge Costa Pinto

Vídeo: aqui

Foste arrancar da roseira

a rosa mais encarnada

flor da raiz arrancada

já não é flor verdadeira

é qualquer coisa infeliz

já sem frescura e sem cor

a flor só quer dizer flor

se está bem presa à raiz

olha as andorinhas, olha o gavião

raízes no vento e livres lá vão

povo serás sempre novo

à seiva que não descansa

rosa, roseira da esperança

povo és raiz do meu povo

a rosa mais encarnada

que na roseira luzia

é chama apagada e fria

já não é flor não é nada

é qualquer coisa infeliz

já sem frescura e sem cor

a flor só quer dizer flor

se está bem presa à raiz

olha as andorinhas, olha o gavião

raízes no vento e livres lá vão

povo serás sempre novo

à seiva que não descansa

rosa, roseira da esperança

povo és raiz do meu povo

povo serás sempre novo

à seiva que não descansa

rosa, roseira da esperança

povo és raiz do meu povo

Canção nº 5
Título: Crónica de Um Dia

Intérprete: Hugo Mais de Loureiro

Música: Hugo Maia de Loureiro

Letra: Fernando Guerra

Orquestração: Thilo Krassmann

Dir. de Orquestra: Jorge Costa Pinto

Vídeo: aqui 

É nos olhos que desponta o dia

é nas mãos que abres a manhã

dantes nas veias corriam

noites sem ninguém

é diferente o novo dia

que o teu corpo tem

abraçado ao sol

que traz manhã

nos cabelos alonga-se o dia

é de luz que a tua boca arde

dantes as mãos eram feridas

fabricavam tardes

hoje inventas outras horas

onde já não esperas

pelo sol que guardas e demoras

pela crónica de um dia

vens dizer-me amanheceu

não há noite onde alegria

dia triste que morreu

tardes que trespasso

descansando em ti os cansaços

tardes que trespasso

descansando em teus cansaços

é no corpo que acaba o dia

é na pele que morre o frio da rua

dantes as mãos eram feridas

abraçavam estátuas

hoje a noite é aquecida

nas palavras mágoas

que nos lembram amanhã o dia

pela crónica de um dia

vens dizer-me amanheceu

não há noite onde alegria

dia triste que morreu

tardes que trespasso

descansando em ti os cansaços

pela crónica de um dia

vens dizer-me amanheceu

não há noite onde alegria

dia triste que morreu

tardes que trespasso

descansando em ti os cansaços

tardes que trespasso

descansando em teus cansaços

Canção nº 6
Título: Flor Sem Tempo
Intérprete: Paulo de Carvalho

Música: José Calvário

Letra: José A. Sottomayor

Orquestração: Pedro Osório

Dir. de Orquestra: Jorge Costa Pinto

Vídeo: aqui

Na mesma rua, da mesma cor

passava alegre, sorria amor

amor nos olhos, cabelo ao vento

gestos de prata, de flor sem tempo

é dela o mundo, é a certeza de viver

canta o sol,que tens na alma

és a flor de ser feliz

olha o mar da tarde calma

ouve o que ele diz

canta o sol que tens na alma

és a flor de ser feliz

olha o mar da tarde calma

ouve o que ele diz

foi como o vento, soprou num dia

passava alegre alguém a via

é nossa a vida é a certeza de te ver

canta o sol que tens na alma

és a flor de ser feliz

olha o mar da tarde calma

ouve o que ele diz

canta o sol que tens na alma

és a flor de ser feliz

olha o mar da tarde calma

ouve o que ele diz

canta o sol que tens na alma

és a flor de ser feliz

olha o marda tarde calma

ouve o que ele diz

canta o sol que tens na alma

és a flor de ser feliz

olha o mar da tarde calma

ouve o que ele diz

Canção nº 7
Título: Anda Ver o Sol
Intérprete: Lenita Gentil

Música: Fernando Poitier

Letra: Fernando Vieira

Orquestração: Thilo Krassmann

Dir. de Orquestra: Jorge Costa Pinto

Vídeo: aqui

Anda ver o sol

e vem sentir a vida cheia

de sol a vibrar em tudo o que nos rodeia

anda ver o sol que serpenteia a revezar

no rio que além vai a caminho do mar

no alto da serrania onde paira o gavião

enche-se a terra vazia

quando a manhã ganha cor

apaga-se a solidão

na solidão do pastor

anda ver o sol

que silencioso de monte em monte

é grito de luz a despertar o horizonte

anda ver o sol

rosa de fogo que anuncia

um novo sabor

na esperança do novo dia

trazem sol ao povoado

os pardais da serrania

fica o céu mais azulado

sobre os beirais sobre as casas

não há maior alegria

que a de estar vivo e ter asas

anda ver o sol

rosa de fogo que anuncia

um novo sabor

na esperança do novo dia

trazem sol ao povoado

os pardais da serrania

fica o céu mais azulado

sobre os beirais sobre as casas

não há maior alegria

que a de estar vivo e ter asas

Canção nº 8
Título: Cavalo à Solta
Intérprete: Fernando Tordo

Música: Fernando Tordo

Letra: José Carlos Ary dos Santos
Orquestração: Dennis Farnon

Dir. de Orquestra: Jorge Costa Pinto

Vídeo: aqui

Minha laranja amarga e doce

meu poema feito de gomos de saudade

minha pena pesada e leve

secreta e pura

minha passagem para o breve

breve instante da loucura

minha ousadia, meu galope, minha rédia,

meu potro doido, minha chama,

minha réstia de luz intensa, de voz aberta

minha denúncia do que pensa

do que sente a gente certa

em ti respiro, em ti eu provo

por ti consigo esta força que de novo

em ti persigo, em ti percorro

cavalo à solta pela margem do teu corpo

minha alegria, minha amargura,

minha coragem de correr contra a ternura

minha laranja amarga e doce

minha espada, poema feito de dois gumes

tudo ou nada

por ti renego, por ti aceito

este corcel que não sossego

à desfilada no meu peito

por isso digo canção castigo

amêndoa, travo, corpo, alma

amante, amigo

por isso canto, por isso digo

alpendre, casa, cama, arca do meu trigo

minha alegria, minha amargura

minha coragem de correr contra a ternura

minha ousadia, minha aventura

minha coragem de correr contra a ternura

minha alegria, minha aventura

minha coragem de correr contra a ternura

Canção nº 9
Título: Adolescente
Intérprete: Duarte Mendes

Música: José Luis Tinoco

Letra: Yvette Centeno e José Luis Tinoco

Orquestração: Pedro Osório

Dir. de Orquestra: Jorge Costa Pinto

Vídeo: aqui

Corpo canavial de rio

olhos canto de verão

raiz de sonhos selvagens

riso jovem de ilusão

raiz de sonhos selvagens

riso jovem de ilusão

mas é tão fugaz

tão breve o seu riso

demora-se apenas

um tempo de nada

mas é tão fugaz

tão breve o seu riso

demora-se apenas

um tempo de nada, nada

sonho de amor

só de amor só

escondido vivido

por ele só

desejo dos outros

que nunca sonharam

um dia ou uma noite

ou p’lo tempo fora

desejo dos outros

que nunca sonharam

um dia ou uma noite

ou p’lo tempo fora

corpo canavial do rio

olhos canto de verão

raiz de sonhos selvagens

riso jovem de ilusão

raiz de sonhos selvagens

riso jovem de ilusão

sonho de amor

só de amor só

escondido vivido

por ele só

desejo dos outros

que nunca sonharam

um dia ou uma noite

ou p’lo tempo fora

desejo dos outros

que nunca sonharam

um dia ou uma noite

ou p’lo tempo fora

sonho de amor

escondido vivido

por ele só, só

Observação: As letras aqui publicadas foram retiradas das versões originais apresentadas no respetivo festival, quando estas existem.
bottom of page