
Ficha técnica, letras das canções e as capas dos vinis
sempre os temas concorrentes foram editados

Canção nº 1
Título: Vamos Cantar de Pé
Intérprete: Paco Bandeira
Música: Pedro Osório
Letra: Fernando Grade
Orquestração: Pedro Osório
Dir. de Orquestra: Pedro Osório
Vídeo: aqui
Vives sem sol fechado no teu quarto
que fica longe, ao pé do mar
amigo triste, sonhas marés
gaivotas mortas num convés
amigo vem deita a tristeza ao mar
vamos cantar de pé
quem tem cabeça tem sempre valor
vamos cantar de pé
contra a tristeza estar de olhos abertos
cantar de luz acesa
nunca mais ser triste
por ventos por medos
por nada que existe
não venho aqui cantar tristezas velhas
vou ser feliz ao pé do mar
quero sentir de modo igual
o barco antigo o cheiro a sal
amigo vem deita a tristeza ao mar
vamos cantar de pé
quem tem cabeça tem sempre valor
vamos cantar de pé
contra a tristeza estar de olhos abertos
cantar de luz acesa
nunca mais ser triste
por ventos por medos
por nada que existe
amigo vem deita a tristeza ao mar
vamos cantar de pé
quem tem cabeça tem sempre valor
vamos cantar de pé
contra a tristeza estar de olhos abertos
cantar de luz acesa
nunca mais ser triste
por ventos por medos
por nada que existe

Canção nº 2
Título: Cidade Alheia
Intérprete: Duarte Mendes
Música: José Luís Tinoco
Letra: Pedro Támen
Orquestração: Pedro Osório
Dir. de Orquestra: Lan Biddle
Video: aqui
Cidade alheia
não tem calor nem cor de paz
na tarde cheia
dorida a vida escorre e se desfaz
desta janela apago a estrela e vou
ao deserto onde o sol se perdeu
respiro o ar,
o ar dos outros também meu
e vou andar,
no chão tapado pelo céu
aqui perdido, perco o sentido e vou
procurar uma paz que virá
vou tentar achar a mão de alguém
encontrar calor ao deus dará
acordar a sombra de um alento
aceitar à beira de um acento
cidade alheia
não tem calor nem cor de paz
na tarde cheia
dorida a vida escorre e se desfaz
aqui perdido, perco o sentido e vou
procurar uma paz que virá
vou tentar achar a mão de alguém
encontrar calor ao deus dará
acordar a sombra de um alento
aceitar à beira de um acento
acordar a sombra de um alento
aceitar à beira de um acento

Canção nº 3
Título: Vem o Caminheiro
Intérprete: Manuel Vargas
Música: Rui Serôdio
Letra: Joaquim Pedro Gonçalves
Orquestração: Jorge Machado
Dir. de Orquestra: Jorge Machado
Video: aqui
De longe, longe vem o caminheiro
um dia novo, um novo dia traz
traz no olhar a lonjura de céu
um novo tempo instante de paz
a cada flor que nasceu
de longe, longe vem o caminheiro
um dia novo, um novo dia traz
traz no olhar a lonjura de céu
um novo tempo instante de paz
a cada flor que nasceu
cantando vem a sorri lá vem
na multidão que está na madrugada
cantando vem a sorri lá vem
na multidão que está na madrugada
agora canta livre aquela andorinha
que vai na estrada
canção criança rosa de Maio
ouve um instante agora
canta comigo que o caminheiro
que vem chegando é teu amigo
canção criança rosa de Maio
ouve um instante agora
canta comigo que o caminheiro
que vem chegando é teu amigo
agora canta livre aquela andorinha
que vai na estrada
canção criança rosa de Maio
ouve um instante agora
canta comigo que o caminheiro
que vem chegando é teu amigo
canção criança rosa de Maio
ouve um instante agora
canta comigo que o caminheiro
que vem chegando é teu amigo

Canção nº 4
Título: A Festa da Vida
Intérprete: Carlos Mendes
Música: José Calvário
Letra: José Niza
Orquestração: Richard Hill
Dir. de Orquestra: Richard Hill
Video: aqui
Que venha o sol o vinho as flores
marés canções todas as cores
guerras esquecidas por amores
que venham já trazendo abraços
vistam sorrisos de palhaços
esqueçam tristezas e cansaços
que tragam todos os festejos
e ninguém se esqueça de beijos
que tragam prendas de alegria
e a festa dure até ser dia
que não se privem nas despesas
afastem todas as tristezas
pão vinho e rosas sobre as mesas
que tragam cobertores ou mantas
o vinho escorra pelas gargantas
e a festa dure até às tantas
que venham todos de vontade
sem se lembrarem de saudade
venham os novos e os velhos
mas que nenhum me dê conselhos!
que venham todos de vontade
sem se lembrarem de saudade
venham os novos e os velhos
mas que nenhum me dê conselhos!
que venham todos de vontade
sem se lembrarem de saudade
venham os novos e os velhos
mas que nenhum me dê conselhos!

Canção nº 5
Título: Esta Festa das Cidades
Intérprete: João Henrique
Música: Nuno Nazareth Fernandes
Letra: José J. Letria, Nuno Gomes dos Santos
Orquestração: Rafael Ferro
Dir. de Orquestra: Rafael Ferro
Video: aqui
Trazes no corpo
sinais breves de amargura
o frio de casas a habitar
trazes cidades praças ruas e a loucura
de uma canção por inventar
e tens a força da seara em movimento
que incendeia o teu olhar
tens a frescura das pedras e dos rios
e a ternura do trigo por colher
e tens no sangue o grito das manhãs
e a violência das coisas por sofrer
das chagas por abrir dos nomes por saber
de um dia por surgir
trazes vestígios de um segredo que guardaste
e uma semente em cada mão
trazes amigos trazes datas e lamentos
p'ra construir uma canção
e és a festa das cidades povoadas
onde a viagem não termina
tens a frescura das pedras e dos rios
e a ternura do trigo por colher
e tens no sangue o grito das manhãs
e a violência das coisas por sofrer
das chagas por abrir dos nomes por saber
no dia em que
as palavras por dizer
serão rostos de sorrir
serão braços de mulher
dias certos p’ra partir
as palavras serão certas
como a água que bebemos
como fogo de saber
o que sabemos
e tens a força das pedras e dos rios
e a ternura do trigo por colher
e tens no sangue o grito das manhãs
e a violência das coisas por sofrer
e tens a força das pedras e dos rios
e a ternura do trigo por colher
e tens no sangue o grito das manhãs

Canção nº 6
Título: Amor de Raiz
Intérprete: João Braga
Música: Rita Olivaes
Letra: Rita Olivaes
Orquestração: José Torregrosa
Dir. de Orquestra: José Torregrosa
Video: aqui
De secas lonjuras
e campos sem fim
de terra lavrada
inventei meu país
de verdes pinhais
criando raiz
nas margens do tempo
inventei meu país
de fontes em brasa
com sol a nascer
sobre as madrugadas
inventei meu país
de rios de ternura
com barcos voltando
aos braços abertos
inventei meu país
de gente acordada
de gente inquieta
de gente poeta
inventei meu país
meu amor,
meu amor,
meu amor de raiz
amor que eu tanto quis
amor do meu país,
meu amor de raiz
amor que eu tanto quis
amor do meu país
meu amor de raiz
de gente acordada
de gente inquieta
de gente poeta
inventei meu país
de gente poeta
inventei meu país

Canção nº 7
Título: Dentro da Manhã
Intérprete: Fernando Tordo
Música: José Luís Tinoco
Letra: Yvette Centeno
Orquestração: Dennis Farnon
Dir. de Orquestra: José Torregrosa
Video: aqui
Penso em ti longe ainda está o mar
penso em ti não resisto ao sonho que me faz
voar nesta manhã cheia de sol
a Primavera traz
um nome de mulher
só por ti hoje o tempo vai parar
só por ti na manhã o sonho de te amar
é barco à minha espera
é luz, é mar que longe ainda está
mas sei que posso inventar
dentro do teu nome vou sonhar
penso em ti longe ainda está o mar
é assim num dia como tantos vou sonhar
o tempo de um amor vivido a sós
o tempo aberto em mim de um corpo que se dá
é manhã de amor tempo de sonhar
pensando em ti é barco à minha espera
é luz é mar que longe ainda está
mas sei que posso inventar
dentro do teu nome vou sonhar
penso em ti longe ainda está o mar
penso em ti não resisto ao sonho que me faz
voar nesta manhã cheia de sol
a Primavera traz
um nome de mulher
só por ti hoje o tempo vai parar
só por ti na manhã o sonho de te amar
é barco à minha espera
é luz, é mar que longe ainda está
mas sei, sei que posso inventar
dentro do teu nome vou sonhar, vou sonhar

Canção nº 8
Título: Se Quiseres Ouvir Cantar
Intérprete: Tozé Brito
Música: Tozé Brito
Letra: Tozé Brito
Orquestração: Jorge Machado
Dir. de Orquestra: Jorge Machado
Video: aqui
Se amanhã sentires
que já ninguém canta ou ri
pensa em mim
e sorri.
quando amanhã
quiseres ouvir cantar
pede ao vento
que me venha logo chamar.
e se a noite cair
sem ainda eu ter chegado
dorme que p'la amanhã
ter-me-ás a teu lado
quando amanhã
quiseres ouvir cantar
pede ao vento
que me venha logo chamar
e se a noite cair
sem ainda eu ter chegado
dorme que p'la amanhã
ter-me-ás a teu lado
e se a noite cair
sem ainda eu ter chegado
dorme que p'la amanhã
ter-me-ás a teu lado
Observação: As letras aqui publicadas foram retiradas das versões originais apresentadas no respetivo festival, quando estas existem.