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Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos sempre
que os temas concorrentes foram editados

 

Canção nº 1
Título: Imagens
Intérprete: Green Windows
Música: José Cid

Letra: José Cid

Orquestração: Jorge Machado

Dir. de Orquestra: Jorge Machado
Vídeo:  aqui

Vão mudar os ventos

da antiga história

afastando imagens

da minha memória

e eu vou partir de longe

p'ra te ver de perto

plantar mil jardins

onde haja um deserto

vou lavrar a jeira

e ceifar os trigos

entre os homens simples

encontrar amigos

fazer uma pausa

junto da fronteira

porque não regresso

de qualquer maneira

é por ti

que eu vejo a celebrar,

festejar este dia

só por ti

eu faço este caminho

a cantar de alegria

vou beijar a terra

onde estão os meus

que na despedida

não lhes disse adeus

e concluir um sonho

que é meu desde menino

entre a multidão

vou cantar teu hino

é por ti

que eu vejo a celebrar,

festejar este dia

só por ti

eu faço este caminho

a cantar de alegria

meu país,

teu povo anda na rua

a cantar de alegria

é por ti

que eu vejo a celebrar,

festejar este dia,

por ti.

Canção nº 2
Título: Bailia dos Trovadores
Intérprete: Duo Ouro Negro
Música: Rita Pinto Leite Olivais

Letra: Rita Pinto Leite Olivais

Orquestração: Jorge Machado

Dir. de Orquestra: Jorge Machado
Vídeo:  aqui

Sentei-me à mesa do nobre

sentei à mesa do rei

sentei-me à mesa do pobre

com toda a gente bailei

bailei com a filha do nobre

bailei com a filha do rei

bailei com a filha do pobre

de todas me enamorei

bailemos nós trovadores

romeiros, eremitas, pastores,

bailemos com as nossas donzelas

moças, delgada e belas

bailemos com os nossos amores

bailemos com moças trigueiras

bailemos nós os trovadores

à sombra das avelaneiras

baila que baila donzela

já chegou o teu amado

esse corpo de gazela

solta-o no verde prado

baila que baila moçoila

já chegou o teu amigo

desse rosto de papoila

depressa será cativo.

bailemos na manhã clara,

das aves doce é o canto

se a minha amada tardar

os olhos de pranto rasar

romeiros, eremitas, pastores

enfeitai as vossa donzelas

bailemos à luz das estrelas

até morrermos de amores.

bailemos na manhã clara,

das aves doce é o cantos

se a minha amada tardar

os olhos de pranto rasar

romeiros, eremitas, pastores,

enfeitai as vossa donzelas

bailemos à luz das estrelas

até morrermos de amores.

Canção nº 3
Título: Canção Por Todos Vós
Intérprete: Verónica
Música: Maria Olímpia Machado O. Cosme

Letra: Maria Olímpia Machado O. Cosme
Orquestração: Jorge Machado

Dir. de Orquestra: Jorge Machado
Vídeo:  aqui

Cantem o meu hino
qual constante do destino
recolham em cada aurora
pedaços que brotam do mundo
que chora.
beijem as crianças
e a velhos dêem esperanças
na terra bem lavrada amadureçam fruta sã
e em cada orvalhada teçam mais fios de lã.
subi, subi a pé cada degrau.
pedi, pedi mais força do além.
chorai, pelos que a pátria já não tem
pensai que um dia vem
o sol do bem.
subi, subi a pé cada degrau.
pedi, pedi mais força do além.
chorai, pelos que a pátria já não tem
pensai que um dia vem
o sol do bem.
beijem as crianças
e a velhos dêem esperanças
na terra bem lavrada amadureçam fruta sã
e em cada orvalhada teçam mais fios de lã.
subi, subi a pé cada degrau.
pedi, pedi mais força do além.
chorai, pelos que a pátria já não tem
pensai que um dia vem
o sol do bem.
subi, subi a pé cada degrau.
pedi, pedi mais força do além.
chorai, pelos que a pátria já não tem
pensai que um dia vem
o sol do bem.
subi, subi a pé cada degrau.
pedi, pedi mais força do além.
chorai, pelos que a pátria já não tem
pensai que um dia vem
o sol do bem

Canção nº 4
Título: A Rosa Que Te Dei
Intérprete: José Cid
Música: José Cid

Letra: José Cid
Orquestração: Jorge Machado

Dir. de Orquestra: Jorge Machado
Vídeo:  aqui

Vivias no nosso tempo

num quarto andar

de uma velha mansarda

que tinha, junto à janela,

sobre o beiral

uma roseira brava

que hoje eu venho lembrar

para voltar

com toda a minha alma

ao tempo em que tu dormias,

sobre o meu peito

e acordavas calma.

e a rosa que te dei

não foi criada num jardim

por isso tinha mais

significado para mim

a rosa que te dei

era uma terna e simples flor

que fez nascer em nós

um grande amor

e a rua, no mês de junho

tinha balões,

e riso de crianças

o velho da concertina

e a menina

que tinha loiras tranças

cantavas-me uma canção

fora de moda

mas que me era tão querida

guardei-a entre as mil folhas,

desse romance

que é o livro da vida.

e a rosa que te dei

não foi criada num jardim

por isso tinha mais

significado para mim

e a rosa que te dei

era uma terna e simples flo

que fez nascer em nós

um grande amor

e a rosa que te dei

não foi criada num jardim

por isso tinha mais

significado para mim

e a rosa que te dei

era uma terna e simples flor

que fez nascer em nós

um grande amor

e a rosa que te dei

era uma terna e simples flor

que fez nascer em nós

um grande amor

Canção nº 5
Título: E Depois do Adeus
Intérprete: Paulo de Carvalho

Música: José Calvário

Letra: José Niza
Orquestração: José Calvário

Dir. de Orquestra: José Calvário

Vídeo: aqui 

Quis saber quem sou

o que faço aqui

quem me abandonou

de quem me esqueci

perguntei por mim

quis saber de nós

mas o mar

não me traz

tua voz.

em silêncio, amor

em tristeza e fim

eu te sinto, em flor

eu te sofro, em mim

eu te lembro, assim

partir é morrer

como amaré ganhar

e perder.

tu viste em flor

eu te desfolhei

tu te deste em amor

eu nada te dei

em teu corpo, amor

eu adormeci

morri nele

e ao morrer renasci.

e depois do amor

e depois de nós

o dizer adeus

o ficarmos sós

teu lugar a mais

tua ausência em mim

tua paz que perdi

minha dor que aprendi.

de novo vieste em flor

te desfolhei...

e depois do amor

e depois de nós

o adeus, o ficarmos sós.

Canção nº 6
Título: Dona e Senhora da Boina
Intérprete: Artur Garcia

Música: Fernando Poitier

Letra: Caetano Teixeira de Aragão
Orquestração: Rafael Ibarbia

Dir. de Orquestra: Rafael Ibarbia

Vídeo: aqui

A sua boina vermelha
sua d'outra, que não dele
atraía-o para ela,
dona e senhora da boina.
realçava-lhe o cabelo
d'oiro puro, claro rosto
e o nórdico azul dos olhos
fusão de belo e bom gosto.
gosto para quem os tinha,
mais para quem os olhava
jovem pequena rainha
d'uma multidão escrava
que ao dar-se-lhe por mercê
sua carta de alforria,
de certo ali a rasgava.
senhora dona da boina
vermelha trazida à rua,
era o bem de toda a gente,
inclusivamente sua,
quota parte consentida
por complacência da vida,
inegavelmente bela,
complicadamente nua.
realçava-lhe o cabelo
d'oiro puro, claro rosto
e o nórdico azul dos olhos
fusão de belo e bom gosto.
gosto para quem os tinha,
mais para quem os olhava
jovem pequena rainha
d'uma multidão escrava
que ao dar-se-lhe por mercê
sua carta de alforria,
de certo ali a rasgava.
senhora dona da boina
vermelha trazida à rua,
era o bem de toda a gente,
inclusivamente sua,
quota parte consentida
por complacência da vida,
inegavelmente bela,
complicadamente nua

Canção nº 7
Título: No Dia Em Que o Rei Fez Anos
Intérprete: Green Windows

Música: José Cid

Letra: José Cid
Orquestração: Jorge Machado

Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Vieram tribos ciganas

saltimbancos sem eira nem beira

evitaram a estrada real

e passaram de noite a fronteira

e veio a gente da gleba

mais a gente que vivia do mar

para enfeitar a cidade

e abrir-lhe as portas de par em par

no dia em que o rei fez anos

houve arraial e foguetes no ar

o vinho correu à farta

e a fanfarra não parou de tocar

e o povo saiu à rua

com a alegria que costumava ter

cantando se o rei faz anos

que venha à praça, para nos conhecer

mas nesse reino distante

quem tinha um olho era rei

lá vai rei morto rei posto

levado em ombros p'la grei

e a festa continuou

já que ninguém tinha nada a perder

só ficou um trovador

p'ra contar o que acabava de ver.

no dia em que o rei fez anos

houve arraial e foguetes no ar

o vinho correu à farta

e a fanfarra não parou de tocar

e o povo saiu à rua

com a alegria que costumava ter

cantando se o rei faz anos

que venha à praça, para nos conhecer

no dia em que o rei fez anos

houve arraial e foguetes no ar

o vinho correu à farta

e a fanfarra não parou de tocar

e o povo saiu à rua

com a alegria que costumava ter

cantando se o rei faz anos

que venha à praça, para nos conhecer

Canção nº 8
Título: Cantiga ao Vento

Intérprete: Fernanda Farri

Música: Fernando Poitier

Letra: Fernando Vieira
Orquestração: Joaquim Luís Gomes

Dir. de Orquestra: Joaquim Luís Gomes

Vídeo: aqui

Sem mostrar nada de novo
na sua simples verdade
as quadras vindas do povo
podem descer à cidade
as palavras semeadas
nos ermos da penedia
não trazem as arrecadas
nem trajos de romaria
não trazem as arrecadas
nem trajos de romaria
com o vento a dar nas velas
o moinho a girar
só por ver o mar ao longe
quer fazer-se ao mar
não tem quilha não tem barco
só o sonho lhe diz
quanto mais o sonho é alto
mais funda a raiz
na vida não tem bom norte
quem à solidão se entrega
a quem não cantar a sorte
mais a sorte se lhe nega
quem na esperança mais confia
quem do sonho mais se abeira
tem no pão de cada dia
a fome da vida inteira
tem no pão de cada dia
a fome da vida inteira
com o vento a dar nas velas
o moinho a girar
só por ver o mar ao longe
quer fazer-se ao mar
não tem quilha não tem barco
só o sonho lhe diz
quanto mais o sonho é alto
mais funda a raiz
quem na esperança mais confia
quem do sonho mais se abeira
tem no pão de cada dia
a fome da vida inteira
tem no pão de cada dia
a fome da vida inteira
quem na esperança mais confia
quem do sonho mais se abeira
tem no pão de cada dia
a fome da vida inteira
tem no pão de cada dia
a fome da vida inteira

Canção nº 9
Título: Canção Solidão
Intérprete: Helena Isabel

Música: José Drummond

Letra: José Drummond
Orquestração: Thilo Krassmann

Dir. de Orquestra: Thilo Krassmann

Vídeo: aqui

Ouve-se a voz que vem do longe mar,

mar solidão...cantigas de embalar

recordações dos tempos de criança,

dias d'então vividos com esperança...

ouve-se a voz que vem do entardecer,

sol solidão...são dias p'ra sofrer

tempos de então, saudades p'ra esquecer

dores de doer são flores duma canção

cansada de não ser...

solidão que és minha irmã,

amores meus, qu'esperança vã

dessa voz que vem do sol,

do longe mar...nada mais ficou,

tudo s'esfumou

e só vive  a esperança

nuns olhos de criança

nada mais ficou,

tudo s'esfumou

e só vive  a esperança

nuns olhos de criança

ouve-se a voz que vem do entardecer,

sol solidão...são dias p'ra sofrer

tempos de então, saudades p'ra esquecer

dores de doer são flores duma canção

cansada de não ser...

solidão que és minha irmã,

amores meus, qu'esperança vã

dessa voz que vem do sol,

do longe mar...nada mais ficou,

tudo s'esfumou e só vive  a esperança

nuns olhos de criança

Canção nº 10
Título: Temos de Cantar
Intérprete: Xico Jorge

Música: Andrade e Silva

Letra: Andrade e Silva
Orquestração: Thilo Krassmann

Dir. de Orquestra: Thilo Krassmann

Vídeo: aqui

De vida pintamos paisagens de amor

os medos que achamos enchemos de cor

e juntos seguimos no centro da estrada

da sorte nos rimos as mãos da enxada

cheiramos a serra a lençóis de linho

roubamos à terra o pão e o vinho

quebramos amarras respiramos ar

nós somos cigarras temos de cantar

cheiramos a serra a lençóis de linho

roubamos à terra o pão e o vinho

quebramos amarras respiramos ar

nós somos cigarras temos de cantar

nos longes moramos à beira da luz

na brisa voamos o sol nos conduz

do nunca surgimos não temos idade

à gente pedimos só boa vontade

cheiramos a serra a lençóis de linho

roubamos à terra o pão e o vinho

quebramos amarras respiramos ar

nós somos cigarras temos de cantar

cheiramos a serra a lençóis de linho

roubamos à terra o pão e o vinho

quebramos amarras respiramos ar

nós somos cigarras temos de cantar

de vida pintamos paisagens de amor

os medos que achamos enchemos de cor

e juntos seguimos no centro da estrada

da sorte nos rimos as mãos da enxada

cheiramos a serra a lençóis de linho

roubamos à terra o pão e o vinho

quebramos amarras respiramos ar

nós somos cigarras temos de cantar

cantar, cantar, cantar, cantar

Observação: As letras aqui publicadas foram retiradas das versões originais apresentadas no respetivo festival, quando estas existem.

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