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Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos,
sempre os temas concorrentes foram editados

Canção nº 1 (Versão A)
Título: Portugal no Coração
Intérprete: Os Amigos

Música: Fernando Tordo

Letra: José Carlos Ary dos Santos

Orquestração: José Luís Simões
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Canção nº 1 (Versão B)
Título: Portugal no Coração
Intérprete: Gemini

Música: Fernando Tordo

Letra: José Carlos Ary dos Santos

Orquestração: Mike Sergeant
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Portugal foi a razão

porque um dia morreu meu irmão

mas também é coração

a bater nesta canção.

 

Não sei bem de quem eu nasci

não descobri nem pai nem mãe

só sei que já nasci aqui

e foi aqui que eu fui alguém.

 

Portugal foi a razão

porque um dia morreu meu irmão

mas também é coração

a bater nesta canção.

 

Digo tudo quanto eu sou

serei criança ou malmequer

tenho apenas o que eu dou

este lugar que ninguém quer.

 

Neste país onde eu estou

serei tudo quanto eu fizer

este povo a que me dou

não é homem nem mulher.

 

Portugal é querer dar a mão

sermos amigos, termos pão

Portugal é ter a vontade

de acabar com a saudade.

 

Portugal já tem idade

para o povo entender liberdade

Portugal é uma nação

onde vive o meu irmão.

 

Portugal ai meu amor

coração desta minha canção

bate, bate coração

para termos a vida melhor.

 

Portugal ai meu amor

coração desta minha canção

bate, bate coração

para termos a vida melhor.

 

Portugal ai meu amor

coração desta minha canção

bate, bate coração

para haver vida melhor

Canção nº 2 (Versão A)
Título: Canção Sem Grades
Intérprete: Teresa Silva Carvalho

Música: Manuel José Soares

Letra: Rita Olivais

Orquestração: José Luís Simões
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Canção nº 2 (Versão B)
Título: Canção sem Grades
Intérprete: José Freire

Música: Manuel José Soares

Letra: Rita Olivais

Orquestração: José Luís Simões
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Criei raízes numa terra de poetas

cresceu meu tronco na vontade de existir

verguei os ramos à nortada do meu querer

e nunca fui por onde não queria ir

 

Escorre-me a seiva pelo meu corpo em viagem

que um barco leva entre rios de ternura

só há ventura que não conhece paragem

mas nunca vou por onde não quero ir

rubra é a flor com pétalas de lume

nascida nos meus ramos

se não quisermos ir não vamos

se não quisermos ir não vamos.

 

Saltei a margem para o lado da esperança

poeta sou de uma canção transfigurada

poeta serei de uma canção desesperada

se tiver de ir por onde não quero ir

hoje sou árvore, amanhã serei floresta

rasguei o céu na fúria verde do meu sonho

criei raízes numa terra sempre em festa

porque não vou por onde não quero ir.

 

Rubra é a flor com pétalas de lume

nascida nos meus ramos

se não quisermos ir não vamos

se não quisermos ir não vamos

se não quisermos ir não vamos

se não quisermos ir não vamos

Canção nº 3 (Versão A)
Título: A Flor e o Fruto
Intérprete: A Fantástica Aventura

Música: Nuno Rodrigues

Letra: António Pinho

Orquestração: Celso de Carvalho
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Vem meu amor

vai de amor criar

a mais bela flor

nesse teu corpo por lavrar

vem meu amor

mulher terra sã

e a nossa flor

dará o fruto de amanhã.

 

Fui-te ver ao campo

estavas dormindonesse encanto

de uma pequenina flor nascendo.

tu deste-me um beijo

acordei sentindo este desejo

de mulher crescendo

como cresce o trigo

 

Vem meu amor

vai de amor criar

o mais belo fruto

nesse teu corpo a despertar.

Vem meu amor

mulher terra sã

e o nosso fruto

será o homem de amanhã

 

Do trigo e do chão

fiz a tua cama e o teu pão

com amor bem grande

amor sentido.

No meu corpo aberto

fui criando o fruto e no deserto

um corpinho abrindo

começou vivendo

.

Vem meu amor

vai de amor criar

o mais belo fruto

nesse teu corpo a despertar.

Vem meu amor

mulher terra sã

e o nosso fruto

será o homem de amanhã.

Vem meu amor

vai de amor criar

o mais belo fruto

nesse teu corpo a despertar.

Canção nº 3 (Versão B)
Título: A Flor e o Fruto
Intérprete: Conjunto Maria Albertina

Música: Nuno Rodrigues

Letra: António Pinho

Orquestração: Joaquim Luís Gomes
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Vem meu amor

vai de amor criar

a mais bela flor

nesse teu corpo por lavrar.

Vem meu amor

vai de amor criar

a mais bela flor

nesse teu corpo por lavrar.

 

Fui-te ver ao campo

estavas dormindo

nesse encanto

de uma pequenina flor nascendo.

Tu deste-me um beijo

acordei sentindo este desejo

de mulher crescendo

como cresce o trigo

 

Vem meu amor

vai de amor criar

a mais bela flor

nesse teu corpo por lavrar.

Vem meu amor

vai de amor criar

a mais bela flor

nesse teu corpo por lavrar.

 

Do trigo e do chão

fiz a tua cama e o teu pão

com amor bem grande

amor sentido.

No meu corpo aberto

fui criando o fruto e no deserto

um corpinho abrindo

começou vivendo.

 

Vem meu amor

vai de amor criar

o mais belo fruto

nesse teu corpo a despertar.

Vem meu amor
mulher terra sã
e o nosso fruto
será o homem de amanhã.

 

Canção nº 4 (Versão A)
Título: O Que Custar
Intérprete: Green Windows

Música: Fernando Guerra

Letra: Fernando Guerra

Orquestração: Quarteto 1111 e Fernando Guerra
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Canção nº 4 (Versão B)
Título: O Que Custar
Intérprete: Quarteto 1111

Música: Fernando Guerra

Letra: Fernando Guerra

Orquestração: Quarteto 111 e Fernando Guerra
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

hoje estou cansada de esperar por nada

e tudo parece o que parecia

já nada aparece como se dizia

hoje queria o sol p'ra nascer neste dia

mas tudo anoitece como anoitecia

e das coisa prometidas nada é achado

e dos sonhos já sonhados nada se fazia

até que te vi sorrir

e os meus braços abriram as portas

à esperança que estava já morta

quando eu te vi chegar

eu senti tudo vai começar

do princípio custe o que custar.

 

Hoje já não digo o que não queria

que tudo acontece como acontecia

e as coisas prometidas irão ser achadas

e os sonhos adiados são realizados

pois quando eu te vi sorrir

os meus braços abriram as portas

à esperança que estava já morta

quando enfim te vi chegar

eu senti tudo vai começar

do princípio custe o que custar

pois quando eu te vi sorrir assim

eu senti tudo vai começar

tudo vai começar para mim

do princípio custe o que custar

até ao fim.

Canção nº 5 (Versão A)
Título: Rita, Rita Limão
Intérprete: Green Windows

Música: António Moniz Pereira

Letra: Margarida Moniz Pereira

Orquestração: Quarteto 1111
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Canção nº 5 (Versão B)
Título: Rita, Rita Limão
Intérprete: Duo Cara ou Coroa

Música: António Moniz Pereira

Letra: Margarida Moniz Pereira

Orquestração: Quarteto 1111
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Rita, Rita, Rita limão

fim de maio primavera

criança de mão em mão.

 

Rita, Rita, Rita limão

finda agosto fruto doce

menina quente no verão.

 

Verdes são os anos em flor

fruto doce mão em mão

mata a sede de amor.

 

Breves são os anos em flor

fruto seco pelo chão

semeia tempo da dor.

 

Rita, Rita, Rita limão

mês de outubro já mulher

outono no coração.

 

Rita, Rita, Rita limão

árvore nua em dezembro

flor sempre em botão.

 

Verdes são os anos em flor

fruto doce mão em mão

mata a sede de amor.

 

Breves são os anos em flor

fruto seco pelo chão

semeia tempo da dor.

 

Rita, Rita, Rita limão

mês de outubro já mulher

outono no coração.

 

Rita, Rita, Rita limão

árvore nua em dezembro

flor sempre em botão.

 

Rita, Rita, Rita limão

Rita, Rita, Rita limão

Rita, Rita, Rita limão

Rita, Rita, Rita limão

Rita.

Canção nº 6 (Versão A)
Título: Férias
Intérprete: Grupo Férias

Música: Luís Pedro Fonseca

Letra: Isabel Mota

Orquestração: Thilo Krasmann
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Canção nº 6 (Versão B)
Título: Férias
Intérprete: Paco Bandeira

Música: Luís Pedro Fonseca

Letra: Isabel Mota

Orquestração: Thilo Krasmann

Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Boas férias

ao som deste portugal

boas férias

à boleia a pé é igual.

Só quem trabalha vem

nesta excursão de vida nova.

Só fica em terra quem

perdeu o pé, com os pés para a cova.

Douro norte

gente que não viu o mar

a má sorte

é tão velha que há-de mudar

alentejo trigo, joio por ceifar

liberdade é tão velha que há-de chegar

há-de chegar.

 

Meu corpo ao sol é sal

dos mares do azul

do sul tão terno.

Meu corpo é algo em flor

algarve amor

meus sonhos de inverno

bairro alto

fado, feno, fumo e mar

no mar alto

é que a gente pesca o luar

Douro norte

gente que não viu o mar

a má sorte

é tão velha que há-de mudar

é tão velha que há-de mudar

alentejo trigo, joio por ceifar

no mar alto é que o sonho pesca o luar

Portugal, gente do mundo e do mar

liberdade é tão velha que há-de chegar

é tão velha que há-de ficar

Portugal.

Canção nº 7 (Versão A)
Título: Fim de Estação
Intérprete:  Vera e Carlos

Música: Manuel José Soares

Letra: Manuel José Soares

Orquestração: Thilo Krasmann
Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Oiçam amigos com atenção

histórias do reino da ilusão

seja de inverno, seja de verão

a regra confirma a excepção

há sempre um fim de estação.

 

Abrem os saldos e a confusão

corre em magotes a multidão

salda-se a vida, salda-se tudo

aos melhores preços de ocasião

seja de inverno ou de verão.

 

Entrem os preços estão mais baratos

tecidos, vestidos e fatos

cambraias, cetins, botas e sapatos

copos, talheres, panelas e pratos

bonés para todos os formatos

postiços roliços para peitos chatos.

 

Sobem chiados descem garretes

as criancinhas pedem sorvetes

ouvem-se discos tocam cassetes

formam-se bichas nas retretes

cuidado com os cassetetes.

 

E também surgem os senhores

que há pouco foram aos penhores

detrás dos velhos fazem umas flores

para afastar certos rumores

e é vê-los feitos doutores.

 

entrem os preços estão mais baratos

tecidos, vestidos e fatos

cambraias, cetins, botas e sapatos

copos, talheres, panelas e pratos

bonés para todos os formatos

postiços roliços para peitos chatos.

 

Surgem larápios de ocasião

ganham o dia na confusão

comprar nos saldos ou ser ladrão

ser ou não ser eis a questão

seja de inverno ou de verão

há sempre um fim de estação

esta canção acabou

já cá não está quem falou.

Canção nº 7 (Versão B)
Título: Fim de Estação
Intérprete: Bric À- Brac

Música: Manuel José Soares

Letra: Manuel José Soares

Orquestração: José Luís Simões

Direção de Orq.: José Calvário

Vídeo: aqui

Oiçam amigos com atenção

histórias do reino da ilusão

seja de inverno, seja de verão

a regra confirma a excepção

há sempre um fim de estação.

 

Abrem os saldos e a confusão

corre em magotes a multidão

salda-se a vida, salda-se tudo

ao melhor preços de ocasião

seja de inverno ou de verão.

 

Entrem os preços estão mais baratos

tecidos, vestidos ou fatos

cambraias, cetins, botas e sapatos

loiças, talheres, panelas e pratos

bonés para todos os formatos

postiços roliços para peitos chatos.

 

Sobem chiados descem garretes

e as criancinhas pedem sorvetes

ouvem-se discos tocam cassetes

formam-se bichas nas retretes

cuidado com os cassetetes.

 

E também surgem os senhores

que há pouco foram aos penhores

detrás dos velhos fazem umas flores

para afastar certos rumores

e é vê-los feitos doutores.

 

entrem os preços estão mais baratos

tecidos, vestidos ou fatos

cambraias, cetins, botas e sapatos

loiças, talheres, panelas e pratos

bonés para todos os formatos

postiços roliços para peitos chatos.

 

Surgem larápios de ocasião

ganham o dia na confusão

comprar nos saldos ou ser ladrão

ser ou não ser eis a questão

seja de inverno ou de verão

há sempre um fim de estação

esta canção acabou

já cá não está quem falou.

Observação: As letras aqui publicadas foram retiradas das versões originais apresentadas no respetivo festival, quando estas existem.

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