Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos sempre os temas concorrentes foram editados.
Este ano o Festival da Canção contou com três eliminatórias. De cada uma delas transitaram para a grande final três canções, perfazendo um total de nove canções.
Primeira eliminatória
Passaram à final:
Canção nº 5 - Tema Para Um Homem Só
Canção nº 7 - Uma Canção Comercial
Canção nº 9 - Qualquer Dia, Quem Diria
Canção nº 1
Título: Recados da Ilha
Intérprete: Samuel
Música: Carlos Alberto Moniz
Letra: Álamo Oliveira
Orquestração: Pedro Osório
Vídeo: aqui
Trago as mão com recados da ilha
com cantos do globo e búzios com sol
do ventre, do mar
trago as mãos com os barcos vazios
com velas do povo
com um verso nobre
com pomos de sal e trago a mensagem
de uma arraçada que diz que uma ilha
é cais de esperança
e trago a fartura que me alenta
com calções de chita e um bibe de criança
trago a pedra lá da ilha
trago o tempo amarrado
trago a sua boca fresca
e o seu peito encarnado
trago a paz das suas veias
suas calças de vestir
toda a alma do meu povo
com recados a florir
trago as mãos com os milhos da ilha
a voz da semente a terra a saltar
na boca do frio
trago as mão tão inchadas de espanto
porque a minha gente sabe ainda
dar as mãos a sorrir
trago a pedra lá da ilha
trago o tempo amarrado
trago a sua boca fresca
e o seu peito encarnado
trago a paz das suas veias
suas calças de vestir
toda a alma do meu povo
com recados a florir
Canção nº 3
Título: Bergantim
Intérprete: Paula Abril
Música: Paco Bandeira
Letra: Paco Bandeira e Eduardo Olímpio
Orquestração: Jorge Machado
Vídeo: Não existe
Vim p'ra cidade
para ver o mar
trago um recado
para lhe contar
A minha terra
de gente boa
sonha Lisboa
chora Lisboa
Que a minha terra
é todo o mundo
eu trago um rumo
alto e profundo
Ai! Lisboa! Lisboa! Lisboa!
voa gaivota, gavota voa
Ai! Lisboa! Lisboa! Lisboa!
mulher na proa de uma canoa
Nasci de um povo
de trovadores
canto cidades
encanto amores
Desci do Tejo
e não sabia
que o teu jeito
me descobria
Desci do Tejo
num bergantim
lancei as redes
que havia em mim
Ai! Lisboa! Lisboa! Lisboa!
voa gaivota, gavota voa
Ai! Lisboa! Lisboa! Lisboa!
mulher na proa de uma canoa
A tua história
que m'a cantou
disse que Ulisses
aqui chegou
Se aqui chegaram
as caravelas
quem vinha nelas?
quem vinha nelas?
Daqui partiram
as caravelas
que é feito delas
que é feito delas
Canção nº 5
Título: Tema Para Um Homem Só
Intérprete: Gonzaga Coutinho
Música: Gonzaga Coutinho
Letra: Gonzaga Coutinho
Orquestração: Thilo Krasmann
Vídeo: aqui
Nascer em dia de sol
correr em qualquer redor
dizer que também uma semente
em dias de amargura
em noites de ternura
cantar baladas de contente.
canção p'ra um homem só
amor p'ra um homem só
eu vivo, eu digo, eu canto e amo
canção p'ra um homem só
amor p'ra um homem só
eu vivo eu digo eu canto e amo.
ver luzes da cidade
dores em qualquer idade
dizer que a vida é o fim
dar o braço oh Maria
fartar-se desse dia
pensar que o mundo é assim
canção p'ra um homem só
amor p'ra um homem só
eu vivo eu digo eu canto e amo
canção p'ra um homem só
amor p'ra um homem só
eu vivo eu digo eu canto e amo
cantar uma canção amigo
é já sentirmos um abrigo
e a vida que é o fim do mundo
que é assim da dor de alguém
que é o homem só
nascer em dia de sol
correr em qualquer redor
sentindo o riso da criança
em dias de amargura
em noites de ternura
viver a festa de quem dança
canção p'ra um homem só
amor p'ra um homem só
eu vivo eu digo eu canto e amo
canção p'ra um homem só
amor p'ra um homem só
eu vivo eu digo eu canto e amo
canção p'ra um homem só
amor p'ra um homem só
eu vivo eu digo eu canto e amo
Canção nº 2
Título: País das Maravilhas
Intérprete: Edmundo Falé
Música: Fernando Guerra
Letra: Fernando Guerra
Orquestração: Shegundo Galarza
Vídeo: Não existe
Era uma vez...
Contava a história
(eras criança)
que esta vida
é ilusão
cheia de esperana
e dia a dia
o sonho adia
a tua vida
tu vais crescendo
e de viver
ficas esquecida
Contava a história
que depois
num fechar de olhos
tudo aparecia
desaparecia
só nos teus olhos
ficava novo
e reluzente
o que era velho
tudo era sonho
o que existia
para lá do espelho
Dona Alice no país das maravilhas
pense bem o que dirão as suas filhas
que o sonho existe, mas a vida, Dona Alice,
é muito séria para parvoíces.
Dona Alice já mulher ainda criança
não distingue o viver do seu sonhar
já lhe disse, Dona Alice, que é preciso
deixar-se disso e acordar.
Pouco adiante
a história diz
antes do fim
que lá no espelho
a vida é falsa
por ser assim
e o que é preciso
é acordar
mesmo já velho
e acreditar
no que existe
para cá do espelho
Dona Alice no país das maravilhas
pense bem o que dirão as suas filhas
que o sonho existe, mas a vida, Dona Alice,
é muito séria para parvoíces
Dona Alice já mulher ainda criança
não distingue o viver do seu sonhar
já lhe disse, Dona Alice, que é preciso
deixar-se disso e acordar
Era uma vez...
Contava a história
(eras criança)
que esta vida
é ilusão
cheia de esperana
e dia a dia
o sonho adia
a tua vida
tu vais crescendo
e de viver
ficas esquecida
Contava a história
que depois
num fechar de olhos
tudo aparecia
desaparecia
só nos teus olhos
ficava novo
e reluzente
o que era velho
tudo era sonho
o que existia
para lá do espelho
Dona Alice no país das maravilhas
pense bem o que dirão as suas filhas
que o sonho existe, mas a vida, Dona Alice,
é muito séria para parvoíces.
Dona Alice já mulher ainda criança
não distingue o viver do seu sonhar
já lhe disse, Dona Alice, que é preciso
deixar-se disso e acordar.
Pouco adiante
a história diz
antes do fim
que lá no espelho
a vida é falsa
por ser assim
e o que é preciso
é acordar
mesmo já velho
e acreditar
no que existe
para cá do espelho
Dona Alice no país das maravilhas
pense bem o que dirão as suas filhas
que o sonho existe, mas a vida, Dona Alice,
é muito séria para parvoíces
Dona Alice já mulher ainda criança
não distingue o viver do seu sonhar
já lhe disse, Dona Alice, que é preciso
deixar-se disso e acordar
Canção nº 4
Título: O Fogo Desta Idade
Intérprete: Samuel
Música: Samuel
Letra: José Jorge Letria
Orquestração: Pedro Osório
Vídeo: aqui
Imagino que és um lago ou uma seara
um corpo alongado sobre a vida
uma veia latejando impaciente
um beijo ou um lenço à despedida
imagino que és uma viagem
um percurso entre névoa e penumbra
um braço que me aperta e que me prende
um sol que me afaga e me deslumbra
contigo eu irei a qualquer parte
seguindo o teu rasto sobre a areia
horizonte de espuma e fogo brando
és farrapo de sol e lua cheia
a que horas me chamas, me despertas
com palavras de mel e confiança
podes vir que a porta fica aberta
e lado a lado nós faremos a mudança
no meu quarto faremos a vigília
que é precisa para estar de sentinela
és baía onde ancoram os veleiros
que nos entram de manhã pela janela
não demores que estou à tua espera
convido-te par'á festa dos sentidos
és o riso, a cama, a maré viva
desta vida que nos deixa tão unidos
porque não dizer amor e repeti-lo
se amar é corrida é tempestade
não resistas, não desarmes e resiste
com o fogo que incendeia a nossa idade
porque não dizer amor e repeti-lo
se amar é corrida é tempestade
não resistas, não desarmes e resiste
com o fogo que incendeia a nossa idade
Canção nº 6
Título: A Outra Banda
Intérprete: Carlos A. Moniz e Maria do Amparo
Música: Carlos Alberto Moniz
Letra: Manuel A. Valente e Maria do Amparo
Orquestração: Pedro Osório
Vídeo: aqui
Toca a banda lá no coreto
e a todos faz confusão
porque a banda cá desta banda
não chegou ao fim da canção.
Nos campos da outra banda
onde do pão é a festa
calem os que lá trabalham
que é quase nada o que resta.
Nos campos da outra banda
não encontramos tristeza
encontramos alegria
aberta ao redor da mesa.
Toca a banda lá no coreto
e a todos faz confusão
porque a banda cá desta banda
não chegou ao fim da canção.
Em vez de mandar quem queira
meter outros uniformes
nas terras da outra banda
onde os campos são enormes.
Mas por mais longe que vá
ninguém poderá calar
a banda da outra banda
que continua a tocar.
Toca a banda lá no coreto
e a todos faz confusão
porque a banda cá desta banda
não chegou ao fim da canção.
Entre uma banda e outra banda
o coração não hesita
uma é tribo de mãos limpas
outra é flor parasita.
Nos campos da outra banda
a festa não acabou
no fim não rirá melhor
quem julga que a matou.
Toca a banda lá no coreto
e a todos faz confusão
porque a banda cá desta banda
não chegou ao fim da canção.
Mas virá a madrugada
em que vamos unir a voz
da banda a tocar alvorada
que guardamos dentro de nós.
Mas virá a madrugada
que guardamos dentro de nós
dentro de nós, dentro de nós
dentro de nós, dentro de nós
dentro de nós
Canção nº 7
Título: Uma Canção Comercial
Intérprete: S.A.R.L. (Pedro Osório, Samuel e Carlos Alberto Moniz)
Letra e Música: Pedro Osório
Orquestração: Pedro Osório
Vídeo: aqui
Eu tenho de fazer uma canção
de acordo com as normas internacionais
eu tenho de fazer uma canção
que possa competir nos circuitos comerciais
eu tenho de arranjar do pé para a mão
alguns acordes mais ou menos geniais
e resolvê-los na alegria de um refrão
segundo os moldes convencionais.
É uma canção de lembrar uma canção de esquecer
é uma canção de embalar vocês é que hão-de dizer
quem não sabe fica sentado avança quem souber
ninguém se pode zangar com o que estou a fazer
há muita coisa a ganhar e pouca coisa a perder
três minutos passam depressa
e sobra muita vida para viver.
Não venho aqui falar da inflação
nem de qualquer dos outros problemas nacionais
eu só quero fazer uma canção
que possa competir nos circuitos comerciais
agora que eu já tive inspiração
para compor algumas frases musicais
vou acabar na alegria de um refrão
segundo os moldes convencionais.
É uma canção de lembrar uma canção de esquecer
é uma canção de embalar vocês é que hão-de dizer
quem não sabe fica sentado avança quem souber
ninguém se pode zangar com o que estou a fazer
há muita coisa a ganhar e pouca coisa a perder
três minutos passam depressa
e sobra muita vida para viver
não sei se consegui uma canção
que possa competir nos circuitos comerciais
não sei.
Canção nº 8
Título: Olha Como É Linda a Manhã
Intérprete: Carlos Alberto Vidal
Música: Carlos F. Santos
Letra: Carlos Alberto Vidal
Orquestração: Mike Sergeant
Vídeo: Não existe
Olha como é linda a manhã, pá
Olha como o dia vai ser
Quando acordas bem
Sinto que ninguém
Vai gostar de entardecer
Olha como é linda a manhã, pá
Quando o Sol acorda sem dôr
A cidade ri
E à volta de ti
Anda tanto, tanto amor
É fogo é frio
É mar é rio
É multidão
Cidade amiga
Da minha vida
Canção
O céu aberto
Ao pé de ti
Ajuda a encher de côr
E tu és o homem livre
Da cidade em flôr
Olha como é linda a manhã, pá
As crianças estão a brincar
E aqui e ali
Como eu nunca vi
Vai uma manda a passar
É o dia alegre da festa
Que esta nossa terra vai ter
A cidade ri
E à volta de ti
Toda a gente vai crescer
É fogo é frio
É mar é rio
É multidão
Cidade amiga
Da minha vida
Canção
O céu aberto
Ao pé de ti
Ajuda a encher de côr
E tu és o homem livre
Da cidade em flôr
É fogo é frio
É mar é rio
É multidão
Cidade amiga
Da minha vida
Canção
O céu aberto
Ao pé de ti
Ajuda a encher de côr
E tu és o homem livre
Da cidade em flôr
É fogo é frio
É mar é rio
É multidão
Cidade amiga
Da minha vida
Canção
O céu aberto
Ao pé de ti
Ajuda a encher de côr
E tu és o homem livre
Da cidade em flôr
Canção nº 9
Título: Qualquer Dia Quem Diria
Intérprete: Concha
Música: Nuno Rodrigues
Letra: António Pinho
Orquestração: Jorge Machado e Javier Iturralda
Vídeo: aqui
Qualquer dia serei muito bem capaz
de ser eu quem te beija
bem no meio da rua
p’ra que toda a gente veja
qualquer dia, hoje dia
serei bem capaz de ir dormir na tua cama
de despir o meu vestido p’ra vestir o teu pijama
qualquer dia serei tua
qualquer dia perco a calma que me exigem
e o juízo que me impõem
corto a trela que me impigem
e as janelas que se opõem
hoje em dia já perdi toda a paciência
e a vergonha não entendo
serei luz incandescência
serás fogo que eu acendo
qualquer dia hoje em dia quem diria
qualquer dia serei muito bem capaz
de ser eu quem te beija
bem no meio da rua
p’ra que toda a gente veja
qualquer dia hoje dia
serei muito bem capaz
de pôr ponto final neste castigo
e de fazer a mala e voar para ir viver contigo
qualquer dia serei tua.
qualquer dia perco a calma que me exigem
e o juízo que me impõem
corto a trela que me impigem
e as janelas que se opõem
hoje em dia já perdi toda a paciência
e a vergonha não entendo
serei luz incandescência
serás fogo que eu acendo
qualquer dia hoje em dia quem diria
perco a calma que me exigem
e o juízo que me impõem
corto a trela que me impigem
e as janelas que se opõem
hoje em dia já perdi toda a paciência
e a vergonha não entendo
serei luz incandescência
serás fogo que eu acendo
qualquer dia hoje em dia quem diria
qualquer dia.
Segunda eliminatória
Passaram à final:
Canção nº 12 - Eu só quero
Canção nº 15 - Novo canto português
Canção nº 17 - Cantemos até ser dia
Canção nº 10
Título: A Tua Imagem
Intérprete: Luís Arriaga
Música: Luís Arriaga
Letra: José Manuel Santos
Orquestração: Pedro Osório
Vídeo: aqui
Meu irmão desconhecido
quando no bosque eu persigo
por vezes falta a coragem
p’ra viver a tua imagem.
Meu irmão, meu companheiro
és dos homens prisioneiro
por vezes falta a coragem
p’ra viver a tua imagem ao crescer.
Mesmo sem saber dos ramos se soltam
tristes folhas verdes que nunca mais voltam
mesmo sem eu querer que ao mundo pertenço
tristes passos soam mas não os conheço
p’ra viver a tua imagem ao crescer.
Teu calor irmão preciso
viver só eu não consigo
enfim eu tenho a coragem
p’ra viver a tua imagem ao crescer
mesmo sem saber dos ramos se soltam
tristes folhas verdes que nunca mais voltam
mesmo sem eu querer que ao mundo pertenço
tristes passos soam mas não os conheço
p’ra viver a tua imagem ao crescer
p’ra viver a tua imagem ao crescer
p’ra viver a tua imagem
Canção nº 11
Título: Cantiga de Amor
Intérprete: Isabel Soares
Música: Manuel José Soares
Letra: Mário Contumélias
Orquestração: Luís Duarte
Vídeo: aqui
Ai como guardo do teu corpo esta memória
canção de chuva, canção de vento
ai como guardo teu retrato que não tenho
o teu amor, amor, o meu tormento
ai como lembro estas árvores de ternura
bagos de vinho em taças de aventura
ai como lembro velhas casas do passado
em que nós fomos meu amor um grito dado.
Ai como guardo no meu corpo esta cantiga
canção de adeus amor, amante, amigo
ai como sofro na ausência dos teus dedos
nas minhas mãos amor nossos segredos
ai como lembro estas árvores de ternura
bagos de vinho em taças de aventura
ai como lembro velhas casas do passado
em que nós fomos meu amor um grito dado.
Ai como guardo no meu corpo esta cantiga
canção de adeus amor, amante, amigo
ai como sofro na ausência dos teus dedos
nas minha mãos amor nossos segredos
ai como lembro estas árvores de ternura
bagos de vinho em taças de aventura
ai como lembro velhas casas do passado
em que nós fomos meu amor um grito dado.
Ai como eu guardo do teu corpo esta memória
canção de chuva, canção de vento
ai como eu guardo teu retrato que não tenho
o teu amor, amor, o meu tormento
ai como lembro estas árvores de ternura
bagos de vinho em taças de aventura
ai como lembro velhas casas do passado
em que nós fomos meu amor um grito dado.
Canção nº 12
Título: Eu Só Quero
Intérprete: Gabriela Schaaf
Música: Nuno Rodrigues
Letra: António Pinho
Orquestração: Jorge Machado e Javier Iturralda
Vídeo: aqui
Abre-me a porta, apaga-me a luz
preciso falar-te agora de nós a sós
abre-me os olhos, arde-me a pressa
preciso guardar-te agora, tão fora de nós
abre-me a cama, arde-me um beijo
quero voar em nós, soltar a voz
que há dentro de nós.
Eu só quero o teu braço que me abraça
eu só quero o teu beijo que me afoga
eu só quero o teu corpo que me enlaça
eu só quero o teu fogo que me afaga
eu só quero o teu livro que me ensina
eu só quero o teu jeito que me ajeita
eu só quero o teu ar que me fascina
eu só quero o teu gozo que me enfeita.
Abre-me o sono, arde-me o sonho
preciso morar em ti, demora em mim
abre-me um dia, arde-me a fome
quero voltar aqui, soltar assim
cá dentro de mim.
Eu só quero o teu braço que me abraça
eu só quero o teu beijo que me afoga
eu só quero o teu corpo que me enlaça
eu só quero o teu fogo que me afaga
eu só quero o teu livro que me ensina
eu só quero o teu jeito que me ajeita
eu só quero o teu ar que me fascina
eu só quero o teu gozo que me enfeita
eu só quero, eu só quero, eu só quero
eu só quero o teu braço que me abraça
eu só quero o teu beijo que me afoga.
Canção nº 13
Título: Bom Dia Quotidiano
Intérprete: Jorge Coutinho
Música: Eduardo Paes Mamede
Letra: Carlos Guerreiro
Orquestração: Eduardo Paes Mamede
Vídeo: Não existe
De dia o dia
corre
De noite é que
morre
Quase sempre assim
mais ou
Menos às vinte em
ponto
Que o jantar está
pronto
Vem o folhetim
Televisor!
Olá! Boa noite... cá estou!
De noite o dia
dorme
De manhã
conforme
Se dormi ou não
dou mais
Uma volta na cama
Penso mais na
lama
No frio, na estação
Despertador!
Olá! Bom dia... cá estou!
Entro na cidade
Cumprimento a multidão
Ninguém me responde
Sou mais um
Com os pés no chão
O autocarro abarrotado
Engarrafado
vou sonhando
Faltam seis meses
P'rás férias de Verão
De dia o escape
corre
de noite não
dorme
Quase sempre assim
mesno
Mais um dia de
vida
Perdi a corrida
P'ra fugir do fim
Poluição!
Olá! Bom dia... cá estou!
Bebedeira de
fumo
Já perdi meu
rumo
Já nem sei de mim!
Nesta
Cidade sem
pulmões
dou mais dois
tostões
Para adiar o fim
Senhor Doutor!
Olá! Bom dia... cá estou!
Entro na cidade
Cumprimento a multidão
Ninguém me responde
Sou mais um
Com pés no chão
O autocarro
abarrotado
O consultório
abarrotado
Faltam seis meses
p'rás férias de Verão.
Canção nº 14
Título: Para Te Ver Passar
Intérprete: João Henrique
Música: Carlos Fernando Santos
Letra: João Henrique
Orquestração: Shegundo Galarza
Vídeo: Não existe
Abro a janela do quarto
Vejo-te logo a passar
Nesse teu passo apressado
De quem se levanta a cantar
Passas sempre à mesma hora
Sempre no mesmo lugar
O dia tenta nascer e a noite demora
P'ra te ver passar
Tu és a poesia
Que eu estou a fazer
De noite e de dia
E vou-te dizer
Tu tens o defeito
De ser distraída
A força e o jeiro
De quem vive a vida
Vais descuidada
Com ar de quem não sente
A madrugada
Nascer dentro da gente
Eu já mal te vejo
Viras na viela
Amanhece e eu mando-te um beijo
Da minha janela
Fecho a janela do quarto
Aberta de par em par
Espero que acabe esse dia
E outro comece p'ra te ver passar
Passas sempre à mesma hora
Sempre no mesmo lugar
O dia tenta nascer e a noite demora
P'ra te ver passar
Tu és a poesia
Que eu estou a fazer
De noite e de dia
Eu vou-te dizer
Tu tens o defeito
De ser distraída
A força e o jeito
De quem vive a vida
Vais descuidada
Com ar de quem não sente
A madrugada
Nascer dentro da gente
Eu mal te vejo
Viras na viela
Amanhece e mando-te um beijok
Da minha janela
Da minha janela
Da minha janela
Canção nº 15
Título: Novo Canto Português
Intérprete: Tozé Brito
Música: Pedro Brito
Letra: Tozé Brito
Orquestração: Mike Sergeant
Vídeo: aqui
Trago no corpo este sal
trago este sol no olhar
trago na pele esta cor
eu nasci à beira mar
trago no sangue o calor
pão de trigo no bornal
trago esta terra nas mãos
eu nasci em portugal
sou marinheiro emigrante
poeta cantante pelo mundo fora
sou pescador camponês
mas sou português aqui e agora.
Levo nos sonhos cidades
levo na sede estas fontes
levo no peito saudades
eu nasci em trás-os-montes
levo na alma esta fome
levo na boca o teu beijo
levo no rosto estas rugas
eu nasci no alentejo
sou marinheiro emigrante
poeta cantante pelo mundo fora
sou pescador camponês
mas sou português aqui e agora
sou marinheiro emigrante
poeta cantante pelo mundo fora
sou pescador camponês
mas sou português aqui e agora
Canção nº 16
Título: Zé Brasileiro, Português de Braga
Intérprete: Alexandra
Música: António Sala
Letra: Vasco Lima Couto
Orquestração: Fernando Correia Martins
Vídeo: aqui
Zé brasileiro português de Braga
sacola no medo e o navio aos pés
perdeste o que foste ganhaste o que és
por comeres mais cedo o sal das marés
Zé brasileiro português de Braga
fugindo p'ra longe das saias da mãe
em copacabana e outras avenidas
comias tristeza nas noites perdidas
tinhas na algibeira as cartas de casa
falando das vinhas e da aguardente
e no horizonte que guarda a semente
e na alma é fruto com tudo o que sente
Zé que dividiste o tempo de ser
o tempo que é mesmo coragem de ver
que o céu é redondo e o mar é profundo
Zé brasileiro português de Braga
português do mundo
Zé brasileiro português de Braga
sacola no medo e o navio aos pés
perdeste o que foste ganhaste o que és
por comeres mais cedo o sal das marés
Zé brasileiro português de Braga
fugindo p'ra longe das saias da mãe
em copacabana e outras avenidas
comias tristeza nas noites perdidas
tinhas na algibeira as cartas de casa
falando das vinhas e da aguardente
e no horizonte que guarda a semente
e na alma é fruto com tudo o que sente
Zé que dividiste o tempo de ser
o tempo que é mesmo coragem de ver
que o céu é redondo e o mar é profundo
Zé brasileiro português de Braga
português do mundo
Zé brasileiro português de Braga
fugindo p'ra longe das saias da mãe
em copacabana e outras avenidas
comias tristeza nas noites perdidas
Zé que dividiste o tempo de ser
o tempo que é mesmo coragem de ver
que o céu é redondo e o mar é profundo
Zé brasileiro português de Braga
português do mundo
Zé brasileiro português de Braga
fugindo p'ra longe das saias da mãe
em copacabana e outras avenidas
comias tristeza nas noites perdidas
Zé que dividiste o tempo de ser
o tempo que é mesmo coragem de ver
que o céu é redondo e o mar é profundo
Zé brasileiro português de Braga
português do mundo
Canção nº 17
Título: Cantemos Até Ser Dia
Intérprete: Teresa Silva Carvalho
Música: Pedro Osório
Letra: Pedro Osório
Orquestração: Pedro Osório
Vídeo: aqui
Estamos aqui,
medindo cada hora
d'uma vida por viver
olho p’ra ti
e penso em tanta coisa que ficou
à porta do futuro por nascer
o nosso amor
não pode ficar mais aqui à espera
de qualquer flor
nascida já depois da primavera
à nossa volta o mundo vive o tempo da mudança
deixemos este amor correr à solta
nos campos floreados com a esperança
cantemos, cantemos,
cantemos com alegria
cantemos até ser dia.
Vamos abrir
as portas e as janelas
que tínhamos fechadas
vamos sair
do nosso medo antigo de mudar
correr toda a cidade de mãos dadas
vem meu amor
gritar a toda a gente a novidade
a nossa dor
irá morrer nos braços da saudade
à nossa volta
o mundo vive o tempo da mudança
deixemos este amor correr à solta
nos campos floreados com a esperança
cantemos, cantemos,
cantemos com alegria
cantemos até ser dia
cantemos até ser dia
Canção nº 18
Título: Canção do Realejo
Intérprete: Valério
Música: Fernando Correia Martins
Letra: António Sala
Orquestração: Fernando Correia Martins
Vídeo: aqui
Era uma rua sem cor,
com prédios de janelas verdes
mas sem luz, nem flor
só o luar nas noites mesmo muito frias lá podia entrar
mas tinha sempre a canção
que um velho muito velho ali levava pela mão
ao som d'um realejo de corda gasto e muito velho
seu meio de ganhar dinheiro
e as crianças cantavam junto ao ribeiro
este era o velho senhor
que tinha só o realejo macaco doutor
e para cantar mexia bem na manivela
e a música a tocar e a gente da pobre rua
ouvindo esta velha canção pensava que era sua
ao som d'um realejo de corda gasto e muito velho
seu meio de ganhar dinheiro
e as crianças cantavam junto ao ribeiro
mas um dia ao despertar o povo do ribeiro
não ouviu mais cantar, só solidão
nem velho, nem macaco, nem realejo no chão
e nunca mais apareceu deixando a gente da calçada
sem dizer adeus morreu o realejo
de corda gasto e muito velho
não dava para ganhar dinheiro
e os meninos não cantam junto ao ribeiro
este era o velho senhor
que tinha só um realejo macaco doutor
e para cantar mexia bem na manivela
e a música a tocar e a gente da pobre rua
ouvindo esta velha canção pensava que era sua
ao som do realejo de corda gasto e muito velho
seu meio de ganhar dinheiro
e as crianças cantavam junto ao ribeiro
e as crianças cantavam junto ao ribeiro
Terceira eliminatória
Passaram à final:
Canção nº 21 - O comboio do Tua
Canção nº 25 - Quando chego a casa
Canção nº 27 - Sobe, sobe balão sobe
Canção nº 19
Título: Camponês dos Campos de Água
Intérprete: Carlos A. Moniz e Maria do Amparo
Música: Carlos Alberto Moniz
Letra: Manuel Valente
Orquestração: Pedro Osório
Vídeo: aqui
Pescador,
sou pescador feito de barcos e remos
nem sempre a rede vem cheia dos sonhos que nós queremos
por dentro do mar avanço quando a noite se perfila
mas à esperança que me cansa não vêm frutos abri-laparido p'lo vento exposto à tempestade
eu sou um camponês dos campos de água
e no meu rosto as rugas sem idade
lembram o mapa desenhando a mágoa
eu sou o camponês dos campos de água
pescador,
sou pescador feito de barcos e remos
nem sempre a rede vem cheia dos sonhos que nós queremos
por dentro do mar avanço quando a noite se perfila
mas à esperança que me cansa não vêm frutos abri-la
sou do país nascido, ao rés da areias
ou d'um país perdido ao som do mar
quando virar a sorte a maré-cheia
se nem abril me trouxe outro cantar
eu sou o camponês dos campos de água
pescador,
sou pescador feito de barcos e remos
nem sempre a rede vem cheia dos sonhos que nós queremos
por dentro do mar avanço quando a noite se perfila
mas à esperança que me cansa não vêm frutos abri-la
pescador, sou pescador
pescador, sou pescador
pescador, sou pescador
Canção nº 20
Título: Canções em Flor
Intérprete: Edmundo Falé
Música: Carlos Santos
Letra: Artur Lucena
Orquestração: Shegundo Galarza
Vídeo: Não existe
Nesta mão
Eu trago a vida dentro da canção
E muitos ninhos muita neve
Um gesto doce vago e breve
Nesta mão
Eu trago nuvens a fazer serão
E muito fogo, muita sede
Um gesto doce e vago e verde
São canções em flor
São os homens cantando o amor
São canções em flor
São os homens cantando o amor
Nesta mão
Eu trago os rios tão doidos de verão
E muito mar muito vento
Um gento vago e lento
Nesta mão
Eu trago as aves loucas de razão
Com muito adeus muito trigo
Um gesto doce vago amigo
São canções em flor
São os homens cantando o amor
São canções em flor
São os homens cantando o amor
São canções em flor
São os homens cantando o amor
São canções em flor
São os homens cantando o amor
São canções em flor
São os homens cantando o amor
São canções em flor
São os homens cantando o amor
Canção nº 21
Título: O Comboio do Tua
Intérprete: Florência
Música: Manuel José Soares
Letra: Mário Contumélias
Orquestração: Shegundo Galarza
Vídeo: aqui
Olha o comboio que sobe o Tua
trás emigrantes, trás emigrantes
e no comboio que sobe o Tua
velhos soldados e estudantes
vão de viagem p’ra Trás-os-montes
e o comboio que sobe o Tua
faz pouca terra a muita terra
até ao filho que anda na rua
e há namorados p'r'além do Tua
lenços bordados roupas de cama
brincam crianças soltas na rua
por entre as pedras no meio da lama
e o comboio que sobe o Tua
os namorados elevam o beijo
antigo sonho de mulher nua
sofrido em França sempre um desejo
olha o comboio que sobe o Tua
trás viajantes, trás viajantes
e o rio à espera espelho da lua
lava saudades dos emigrantes
e em Trás-os-montes, por trás dos montes
uma enxada da charrua de sol a sol tal como dantes
espera o comboio que sobe o Tua
em Trás-os-montes, por trás dos montes
uma enxada da charruade sol a sol tal como dantes
espera o comboio que sobe o Tua
olha o comboio que sobe o Tua
olha o comboio que sobe o Tua
olha o comboio que sobe o Tua
olha o comboio que sobe o Tua
olha o comboio que sobe o Tua
Canção nº 22
Título: Quatro Letras
Intérprete: Grupo Gente
Música: Pedro Calvário
Letra: José Sottomayor
Orquestração: José Calvário
Vídeo: aqui
Vida são quatro letras de tempo a passar
e uma manhã p'ra acordar
para nascer p'ra onde a vida der
vida traz-se no corpo um punhado de vento
faz-se no sonho, um alento para viver
vida diz o teu corpo a passar amor
vida faz os teus olhos sorrir
vida só quando te posso amar, amor
vida porque amanhã hás-de vir
nesta canção ou no meu coração
vida são quatro letra para caminhar
e quatro para pensar,
para saber da vida o que fazer
vida vamos faze-la antes d'ela acabar
que o dia vai começar a acontecer
vida diz o teu corpo a passar amor
vida faz os teus olhos sorrir
vida só quando te posso amar, amor
vida porque amanhã hás-de vir
vida diz o teu corpo a passar amor
vida faz os teus olhos sorrir
vida só quando te posso amar, amor
vida porque amanhã hás-de vir
nesta canção ou no meu coração
podes ver
vida diz o teu corpo a passar amor
vida faz os teus olhos sorrir
vida só quando te posso amar, amor
vida porque amanhã hás-de vir
vida diz o teu corpo a passar amor
vida faz os teus olhos sorrir
vida só quando te posso amar, amor
vida porque amanhã hás-de vir
Canção nº 23
Título: Maria, Maria
Intérprete: Teresa Silva Carvalho
Música: Pedro Osório
Letra: Maria José Guerra
Orquestração: Pedro Osório
Vídeo: aqui
Maria de olhar parado
quem foi que te deu esse ar tão cansado
Maria mergulhas a esperança
no tanque das fraldas da tua criança
Maria cozinhas a vida
no tacho de barro da tua comida
Maria remendas a dor
na peúga velha de um antigo amor
Maria que passas a ferro
a força que tens de dizer eu quero
Maria fechada no lar
ainda tens tempo p'ra recomeçar
Maria a vida não pode ficar
na colcha de lã que andas a bordar
Maria, Maria não podes parar
varres alento tira o avental
engole o lamento sai para a rua
que a tua vida Maria é só tua, só tua
Maria passas a ferro
a força que tens de dizer eu quero
Maria fechada no lar
ainda tens tempo p'ra recomeçar
Maria a vida não pode ficar
na colcha de lã que andas a bordar
Maria, Maria não podes parar
varres alento tira o avental
engole o lamento sai para a rua
que a tua vida maria é só tua
que a tua vida maria é só tua
Canção nº 24
Título: A Nossa História de Amor
Intérprete: Cândida Branca Flor
Música: Tozé Brito
Letra: Tozé Brito
Orquestração: Mike Sergeant
Vídeo: Não existe
Amanhã?
Não sei...
Talvez amanhã
Pense em ti
Mais uma vez
E saiba rir
Do que perdi,
Do que perdi,
Aqui,
Às tuas mãos
Amanhã via nascer
Um novo dia,
E eu irei
Amanhecer...
O vento e o mar,
A noite, a chuva, o luar,
A terra, o céu, o fogo, o frio
A serra, a neve,
A água, a fonte, o rio,
Que corre em mim,
Nestas margens,
Nas veias, hoje a nascer,
Nas teias velhas desse amor,
Tudo isso é força, paz, coragem
Irei ser, aqui,
Onde sofri.
Amanhã vou nascer!...
Um novo dia
Eu verei
Amanhecer...
O vento e o mar,
A noite, a chuva, o luar,
A terra, o céu, o fogo, o frio
A serra, a neve,
A água, a fonte, o rio,
Que corre em mim,
Nestas margens,
Nas veias, hoje a nascer,
Nas teias velhas desse amor,
Tudo isso é força, paz, coragem
Canção nº 25
Título: Quando Chego a Casa
Intérprete: Manuel José Soares
Música: Manuel José Soares
Letra: Mário Contumélias
Orquestração: Luís Duarte
Vídeo: aqui
Subir a escada, abrir a porta,ver-te sorrir
dizer-te olá, beijar-te e alguém correr
saltar p’ra mim, abrir os olhos, ver-me sorrir
dizer, olá papá e depois viver
e a cidade fica esquecida, fica lá fora
vestida de suor, de fumo e de pó
e quando tu perguntas:
- Então que tal correu o dia
eu digo-te que é bom não estar só
em casa tenho um mundo
que guardo nos teus olhos.
um sonho em cada beijo que te dou
fumega à solta a mesa é posta
estamos em casa
e o nosso amor é como o pão p'ro jantar
e o nosso filho pede-me histórias
que eu sei de cor,
é pena eu não saber mais histórias de amor.
- Era uma vez uma cidade com muito sol
e as casas eram um jardim sobre o mar
e o nosso filho dorme,
os dedos no lençol
no quarto uma janela, com vidros de luar
e eu fico quieto a guardar-lhe o sono
e tu sabes a mesa que está por levantar
e a noite chega e um disco gasto
roda no prato
e há sempre um cigarro fumado a dois
e um trompete, queima na noite, sabe de nós
que estando sós os dois,
jamais estamos sós
depois o quarto,depois o fogo,
depois o abraço
um sono feito de calor e cansaço
e amanhece o dia e a cidade acorda
é mais um dia-a-dia que eu jogo
quando fecho a porta e saio de casa
e quando tu me dizes:
- Até logo.
depois o quarto, depois o fogo, depois o abraço
um sono feito de calor e cansaço
e amanhece o dia e a cidade acorda
é mais um dia-a-dia que eu jogo
quando fecho a porta e saio de casa
e quando tu me dizes:
- Até logo.
Até logo.
Até logo.
Canção nº 26
Título: Amanhã Virás
Intérprete: Cocktail
Música: Carlos Santos
Letra: Artur Lucena
Orquestração: Mike Sargeant
Vídeo: aqui
Procuro meu bem, eu procuro amor
o sonho mais lindo p’ra se beijar
tu és a flor à beira de voar
procuro o meu sol, procuro o olhar
a noite que finda em ser madrugada
eu vou amar com a tua chegada
sou alguém que quer ir ao teu encontro
amanhã à beira mar, longe da ilusão
já nem vou pensar em mim
ai não, não, não.
amanhã à beira-mar, perto da tua paz
já nem vou, jamais pensar pois tu virás
Procuro meu bem, o meu bem de luz
entre a chuva que me vem abraçar
tu és a luz na praia do luar
procuro o meu sol, procuro cantar
no teu sangue aberto a ser alegria
e tu vais voltar para saudar o dia
sou alguém que quer ir ao teu encontro
amanhã à beira mar, longe da ilusão
eu já nem vou pensar em mim
ai não, não, não.
amanhã à beira mar, perto da tua paz
eu já nem vou, jamais pensar pois tu virás
amanhã à beira mar, longe da ilusão
eu já nem vou pensar em mim
ai não, não, não.
amanhã à beira mar, perto da tua paz
eu já nem vou, jamais pensar pois tu virás
amanhã à beira-mar, perto da tua voz
já nem vou, já vais casar pois tu virás
Canção nº 27
Título: Sobe, Sobe Balão Sobe
Intérprete: Manuela Bravo
Música: Nóbrega e Sousa
Letra: Nóbrega e Sousa
Orquestração: Fernando Correia Martins
Vídeo: aqui
Sobe, sobe balão sobe
Sobe, sobe balão sobe
Eu vivo a sonhar
não pensem mal de mim
quanto mais não vale
viver a vida assim!
Nas asas do sonho
é bom andar sem norte
não preciso vistos
nem uso passaporte
não tenho limites
parar não é comigo
se ouço o meu amor dizer:
- Eu vou contigo!
Ter essa certeza
é luz de um novo dia
vai, meu balão d'oiro envolto em fantasia
Sobe, sobe balão sobe
vai pedir àquela estrela
que me deixe lá viver...e sonhar
levo o meu amor comigo
pois eu sei que encontrei
o lugar ideal para amar.
Sobe, sobe balão sobe
vai pedir àquela estrela
que me deixe lá viver...e sonhar
levo o meu amor comigo
pois eu sei que encontrei
o lugar ideal para amar.
Sobe, sobe balão sobe
vai pedir àquela estrela
que me deixe lá viver...e sonhar
levo o meu amor comigo
pois eu sei que encontrei
o lugar ideal para amar.
Sobe, sobe balão sobe
vai pedir àquela estrela
que me deixe lá viver...e sonhar
levo o meu amor comigo
pois eu sei que encontrei
o lugar ideal para amar
levo o meu amor comigo
pois eu sei que encontrei
o lugar ideal para amar
Sobe sobe balão sobe
balão sobe