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Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos,
sempre os temas concorrentes foram editados.

Canção nº 1
Título: Erva Ruim

Intérprete: Sofia

Música: Carlos Canelhas

Letra: Rita Olivaes

Orquestração: Shegundo Galarza
Dir. de Orquestra: Shegundo Galarza

Vídeo: aqui

Se nasci no meio das ervas
e cresci entre penedos
nem por isso hei-de ser ruim.
meu corpo é macio
minha seiva quente
tenho um grão de estio nos dedos.


Se a urtiga é minha amiga
e o joio me namora
nem por isso hei-de ser ruim.
Tenho uma raiz
como sempre quis:
não se pode ver de fora.


Vivo no chão entre pedras e medo
há quem me chame de erva ruim
ninguém me abraça como ao alecrim
sou cativa do frio lagedo...


Se o granizo me fustiga
e o granito me castiga
nem por isso hei-de ser ruim:
é na rocha dura
que nasce água pura
- não sou planta de jardim.


Erva à beira do regato
verde súplica no mato,
mágoa em socalcos
fresca chinela de pés descalços.


Se à beira do regato
eu me banho sem recato
nem por isso hei-de ser ruim.
Eu cresci no mato
e da terra vim:
que ninguém me pise assim!


Vivo no chão entre pedras e medo
há quem me chame de erva ruim
ninguém me abraça como ao alecrim
sou cativa do frio lagedo...


Se eu crescer alto de mais
como crescem os pinhais
nem por isso hei-de ser ruim:
que ninguém mais forte
me ceife, me corte
este sonho que há em mim.


Erva à beira do regato
verde súplica no mato,
mágoa em socalcos
fresca chinela de pés descalços.


Erva à beira do regato
verde súplica no mato,
mágoa em socalcos
fresca chinela de pés descalços.

 

Canção nº 2
Título: Terra Desmedida
Intérprete: Sofia

Música: Rita Olivaes

Letra: Rita Olivaes

Orquestração: Shegundo Galarza
Dir. de Orquestra: Shegundo Galarza

Vídeo: aqui

Nascer em ti é vir ao mundo nos teus braços
abrir caminhos nas entranhas do teu corpo,
criar raízes na penumbra do teu espaço
e envolver-me num cordão que já não corto


Nascer em ti é dar-te o meu primeiro grito
e as palavras que eu nunca tinha dito,
nascer em ti é desesperar se tenho fome
e aprender a chamar pelo teu nome.


Crescer em ti é explorar-te pouco a pouco,
reconhecer o teu olhar quando te toco,
crescer em ti é ter angústia de perder-te
e viver longe sem ser capaz de esquecer-te.


Crescer em ti é ser a flor que abre de noite
sem resistir, sem se conter, sem avisar-te,
crescer em ti é pertencer-te... e isso dói-te
se uma distância me impede de agarrar-te.


Terra desmedida
que me tens e possuis
de forma tão doída;
quiseste e em ti fui

nascida.


Nascer em ti é dar-te o meu primeiro grito
e as palavras que eu nunca tinha dito,
nascer em ti é desesperar se tenho fome
e aprender a chamar pelo teu nome.


Crescer em ti é ser a flor que abre de noite
sem resistir, sem se conter, sem avisar-te,
crescer em ti é pertencer-te... e isso dói-te
crescer em ti é magoar-te...

Canção nº 3
Título: Parabéns, Parabéns a Você

Intérprete: Ana

Música: Luís Jardim

Letra: Henrique Amoroso

Orquestração: Luís Jardim
Dir. de Orquestra: Luís Jardim

Vídeo: aqui

Dás uma festa modesta de amigo
venho a correr p'ra me divertir
traga uma prenda, estupenda comigo
que eu te comprei para te ver sorrir
tens cá mais gente presente a dizer
foi mais um ano e tem que ser.


Parabéns, parabéns
Parabéns, parabéns
Parabéns, parabéns
Parabéns, parabéns


Aniversário, o armário dos anos
quantos enganos tens lá guardados!
Vês-te no espelho mais velho e sabido
arrependido dos teus pecados
saltas p’ra rua da tua janela
dizes a todos que a vida é bela.


Parabéns, parabéns
Parabéns, parabéns
Parabéns, parabéns
Parabéns, parabéns


Parabéns a você
Parabéns a você
Parabéns a você
Parabéns a você

Com o que resta, outra festa há-de haver
e eu voltarei só p’ra te dizer


Parabéns, parabéns
Parabéns, parabéns
Parabéns, parabéns
Parabéns, parabéns


Parabéns a você
Parabéns a você
Parabéns a você
Parabéns a você


Parabéns a você
Parabéns a você
Parabéns a você
Parabéns a você

Canção nº 4
Título: Esta Balada Que Te Dou
Intérprete: Armando Gama

Música: Armando Gama

Letra: Armando Gama

Orquestração: Mike Sergeant
Dir. de Orquestra: Mike Sergeant

Vídeo: aqui

Ela diz que eu fui um caso

muito sério
mas eu só sei que há algo nisso

de anormal
havia um tempo um olhar
um sorrir, um começo
mas agora tudo perdeu

seu brilho


Na minha vida
só houve um abraço como o teu
um sonho, um livro
uma aventura sem igual
Linda é linda
esta balada que te dou
linda é linda
esta balada que te dou.


Podem até pensar que eu sou
um pouco triste
mas não há nenhum mal
em ser assim
pois tudo fica,
mesmo quando se acaba,
um romance, uma paixão
ou um caminho.


Na minha vida
só houve um abraço como o teu
um sonho, um livro
uma aventura sem igual
linda é linda
esta balada que te dou
linda é linda
esta balada que te dou.


Quis escrever a mais bela canção
que há no mundo,
olhando para trás
p’ra nos ver
foi quando ouvi uma voz
cantando baixinho
esta balada que vinha
de longe.


Na minha vida
só houve um abraço como o teu
um sonho, um livro
uma aventura sem igual.
Na minha vida
só houve um abraço como o teu
um sonho, um livro
uma aventura sem igual
linda é linda
esta balada que te dou
linda é linda
esta balada que te dou

Canção nº 5
Título: Vinho do Porto (Vinho de Portugal)
Intérprete: Cândida Branca Flor e Carlos Paião

Música: Carlos Paião

Letra: Carlos Paião

Orquestração: Shegundo Galarza
Dir. de Orquestra: Shegundo Galarza

Vídeo: aqui

Primeiro a serra
semeada terra a terra
nas vertentes da promessa
nas vertentes da promessa


Depois o verde
que se ganha ou que se perde
quando a chuva cai depressa
quando a chuva cai depressa


E nasce o fruto
quantas vezes diminuto
como as uvas da alegria
como as uvas da alegria


E na vindima
vão as cestas até cima
com o pão de cada dia
com o pão de cada dia


Suor do rosto
p’ra pisar e ver o mosto
nos lagares do bom caminho
nos lagares do bom caminho


Assim cuidado
faz-se o sonho fermentado
generoso como o vinho
generoso como o vinho


E pelo rio

vai dourado o nosso brio
nos rebelos duma vida
nos rebelos duma vida


E para o mundo
vão garrafas cá do fundo
duma gente envaidecida
duma gente envaidecida


Vinho do Porto
vinho de Portugal
e vai à nossa
à nossa beira-mal!


À beira-Porto
há vinho por tomar
há-de haver Porto
para o nosso mar.


Vinho do Porto
vinho de Portugal
e vai à nossa,
à nossa beira-mal!


À beira-Porto
há vinho por tomar
há-de haver Porto
para o desconforto,
para o que anda torto
neste navegar!


Por isso há festa
não há gente como esta
quando a vida nos empresta
uns foguetes de ilusão!


Vem a fanfarra!
e os miúdos, a algazarra,
mais o povo que se agarra
p’ra passar a procissão.


E são atletas,

corredores de bicicletas
e palavras indiscretas
na boca d'algum rapaz.


E as barracas
mais os cortes nas casacas
os conjuntos, as ressacas
e outro brinde que se faz:


Vinho do Porto
vou servi-lo neste cálice
alicerce da amizade
em Portugal!


É o conforto
duma dor tomada aos tragos
que trazemos por vontade
em Portugal!


se nós quisermos entornar a pequenez,
se nós soubermos ser amigos desta vez
não há champanhe que nos ganhe
nem ninguém que nos apanhe
porque o vinho é português!


Vinho do Porto
vinho de Portugal
e vai à nossa
à nossa beira-mal!


À beira Porto
há vinho por tomar
há-de haver porto
para o nosso mar.


Vinho do Porto
vinho de Portugal
e vai à nossa
à nossa beira-mal!


À beira porto
há vinho por tomar
há-de haver porto
para o desconforto,
para o que anda torto
neste navegar!


Vinho do Porto
vinho de Portugal
e vai à nossa
à nossa beira-mal!


À beira Porto
há vinho por tomar
há-de haver porto
para o nosso mar.


Vinho do Porto
vinho de Portugal
e vai à nossa
à nossa beira-mal!


À beira porto
há vinho por tomar
há-de haver porto
para o desconforto,
para o que anda torto
neste navegar!

Canção nº 6
Título: Mal d'Amores

Intérprete: Xico Jorge

Música: Fernando Correia Martins

Letra: Fernando Correia Martins

Orquestração: Fernando Correia Martins
Dir. de Orquestra: Fernando Correia Martins

Vídeo: aqui

Vais fugir,

nunca mais te posso ver sorrir,
nunca mais te poderei amar,
como outrora fiz...

junto ao mar.
Vais mudar,
nunca mais te poderei beijar,
nunca mais serei capaz de amar,
nosso amor será...

p´ra sonhar...


Dizemos tantas vezes isto
é forma nossa de sofrer
gostamos de sentir a dor

no amor...
é vicio nosso de galã,
vendermos caro o coração
sentirmos grande devoção

na paixão.


Todos nós sonhamos

com o amor
ah, ah, ah, ah
todos nós queremos
a ternura sem favor
e p’ra

todos nós sonharmos
com o amor
ah, ah, ah, ah
vamos chorando
sorrindo, brincando
sentindo o perfume da flor

 

Vais fugir,

nunca mais te posso ver sorrir,
nunca mais te poderei amar,
como outrora fiz...

junto ao mar.
Vais mudar,
nunca mais te poderei beijar,
nunca mais serei capaz de amar,
nosso amor será...

p´ra sonhar...


Dizemos tantas vezes isto
é nossa forma de sofrer
gostamos de sentir a dor

no amor...
é vicio nosso de galã,
vendermos caro o coração
sentirmos grande devoção

na paixão.


Todos nós sonhamos

com o amor
ah, ah, ah, ah
todos nós queremos
a ternura sem favor
e p’ra

todos nós sonharmos
com o amor
ah, ah, ah, ah
vamos chorando
sorrindo, brincando
sentindo uma flor

en teu gesto de amor

 

Todos nós sonhamos

com o amor
ah, ah, ah, ah
todos nós queremos
a ternura sem favor
e p’ra

todos nós sonharmos
com o amor
ah, ah, ah, ah
vamos chorando
sorrindo, brincando

sentindo o perfume da flor

Canção nº 7
Título: A Cor do Teu Baton
Intérprete: Herman José

Música: Tozé Brito

Letra: António Pinho

Orquestração: Pedro Osório
Dir. de Orquestra: Pedro Osório

Vídeo: aqui

O teu batom

teve esse dom
de saber a sim

o teu batom
água na boca

chamou por mim
o teu batom

teve esse tom
de canção de amor

o teu batom
deixou na roupa

o teu sabor


só eu sei

ainda é bom lembrar
só eu sei

ainda é bom sonhar
já nem sei

será bom acordar
pois guardei

a cor do gosto bom
do teu batom,

 

o teu batom
brilhou num som

tão à tom jobim
o teu batom

foi água, mel
foi cor de carmim

o teu batom
foi um bombom

coração licor
o teu batom

deixou na pele
o teu calor


só eu sei

ainda é bom lembrar
só eu sei

ainda é bom sonhar
já nem sei

será bom acordar
pois guardei

a cor do gosto bom
do teu batom
só eu sei

ainda é bom lembrar
só eu sei

ainda é bom sonhar
já nem sei

será bom acordar
e só guardei

o gosto bom
do teu batom

Canção nº 8
Título: Rosas Brancas Para o Meu Amor
Intérprete: Jorge Fernando

Música: Jorge Fernando

Letra: Jorge Fernando

Orquestração: Jaime de Oliveira
Dir. de Orquestra: Jaime de Oliveira

Vídeo: aqui

Já não há lugar para a tristeza
nem p’ra solidão
pois meu coração
cantou, dançou, sorriu, bateu mais forte
ao jeito do compasso do amor
foi dona dos meus dias e por sorte
dos seus dias deixou-me ser senhor


Trago rosas brancas para o meu amor
um beijo à chegada para o meu amor
dizer-lhe sorrindo como vais amor
perder minhas mãos nas mãos do meu amor
vou dar sem receio todo o meu amor
nestas rosas brancas para o meu amor.


Adeus solidão, adeus tristeza,
adeus abandono

fim do meu outono
nas folhas do meu sonho há outra cor
há sol vestindo meu corpo de esperança
há bandos de pardais cantando amor
no doce chilrear que o amor alcança.


Trago rosas brancas para o meu amor
um beijo à chegada para o meu amor
dizer-lhe sorrindo como vais amor
perder minhas mãos nas mãos do meu amor
vou dar sem receio todo o meu amor
nestas rosas brancas para o meu amor
 para o meu amor,  para o meu amor

Canção nº 9
Título: E Afinal Quem És Tu?
Intérprete: Helena Isabel

Música: José Calvário

Letra: Nuno Gomes dos Santos

Orquestração: José Calvário
Dir. de Orquestra: José Calvário

Vídeo: aqui

Quem és tu
a não ser um mar de coisas que encontrei
a não ser o mar de rosas que me dei
a não ser o que de ti

eu não sei?


Quem és tu
despedida de quem não me despedi
a não ser toda a saudade que senti
a não ser esse sabor

que há em ti?


Quem és tu
a não ser o que eu só sei dizer-te a sós
quando à noite há um jardim dentro de nós?


Quem és tu
se regresso a ti depois do sol se pôr
se é em ti que eu adormeço a minha dor?
quem és tu?


Quem és tu?
que és tão quase aquilo que não sei se sou
que és tão tudo aquilo que eu sei que me dou
que canção a minha voz te cantou?


Quem és tu?
a não ser o que eu só sei dizer-te a sós
quando à noite há um jardim dentro de nós?
quem és tu?
se regresso a ti depois do sol se pôr
se é em ti que eu adormeço a minha dor?
quem és tu?
quem és tu?

Canção nº 10
Título: No Calor da Noite
Intérprete: Duo Broa de Mel

Música: Luís Duarte

Letra: Mário Contumélias

Orquestração: Luís Duarte
Dir. de Orquestra: Luís Duarte

Vídeo: aqui

Tu

estende as tuas mãos
deixa o teu perfume
brisa do mar de ilusão
meu fogo tão quente
meu astro sem fim
no calor da noite.


Traz um brilho no olhar
num oculto arco-íris
ou um resto de luar
um cheiro de alecrim, amor.


Tu

deixa o teu olhar em mim
poisar de repente
meu fogo tão quente
roupa ao abandono
memória de chuva
a bordar a noite e o luar


Traz um brilho no olhar
num oculto arco-íris
ou um resto de luar
um cheiro de alecrim, amor


Traz um brilho no olhar
num oculto arco-íris
ou um resto de luar
um cheiro de alecrim


Traz um brilho no olhar
num oculto arco-íris
ou um resto de luar
um cheiro de alecrim, amor

Canção nº 11
Título: Ave do Paraíso
Intérprete: Tessa

Música: Américo Faria

Letra: Américo Faria

Orquestração: Shegundo Galarza
Dir. de Orquestra: Shegundo Galarza

Vídeo: aqui

Vem aqui provar a água do meu rio
o calor da minha noite de luar
ver o brilho dos meus olhos

preso em teu olhar,
ao vestir o teu pijama

antes de deitar
e o abraço nos teus braços

far-me-á sonhar
esquecendo as mágoas e voar
e voltarmos ao avesso

nosso quinto andar
inventando no desejo

do meu beijo em teu beijo
ou dos que ainda estão por dar
meu batom de cor tão viva
que te enfeita

minha pose tão sentida e sensual
ser ave do paraíso,

ser mulher fatal,
o teu prato preferido

que é fundamental
de malícia, nas delícias

do teu fogo ou sal,
ao sentir-te amor na vertical
dos sentidos, neste embriagado ritual
se amor com amor se paga,
nem sentimos que o dia
já chega sempre igual
se me ensinas um passo de dança original
vou ser tua em mil abraços
e vou andar na lua da noite sem final,
amor.

Canção nº 12
Título: Rosa, Flor Mulher
Intérprete: Alexandra

Música: Fernando Correia Martins

Letra: Fernando Correia Martins

Orquestração: Fernando Correia Martins

Dir.de Orquestra: Fernando Correia Martins

Vídeo: aqui

Rosa é meu nome

nome de mulher
p’ra quem quiser

é rainha santa
mulher dum rei

no milagre encanta.


Rosa cor do mar...

é miragem pura
do meu olhar
rosa é dos ventos
do mar aos centos
no seu rodar.


Rosa flor bonita

de várias cores
sem favores...
lembras minha infância

e meus amores.


Tenho já saudades

dos verdes campos
seus encantos...

Terra aberta ao céu

como triste réu!...


lá, lá, lá, lá, lá, lá
Pétala de cor

do amor
será filho flor...


lá, lá, lá, lá, lá, lá
rosa mal-me-quer
bem-me-quer

será da mulher.


Vida de mulher

e flor como ela
sua vida cai.

Água do regato sai
e ao mar ela também vai.


Vida do amor

é igual à mulher
como duma flor
Rosa que partiu

não viu
seu novo amor.

 

lá, lá, lá, lá, lá, lá
Pétala de cor

do amor
será filho flor...


lá, lá, lá, lá, lá, lá
rosa mal-me-quer
bem-me-quer

será da mulher.


Vida de mulher

e flor como ela
sua vida cai.

Água do regato sai
e ao mar ela também vai.

 

Vida do amor

é igual à mulher
como duma flor
Rosa que partiu

não viu
seu novo amor.

Observação: As letras aqui publicadas foram retiradas das versões originais apresentadas no respetivo festival, quando estas existem.

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