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Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos,

sempre que os temas concorrentes foram editados

 

Canção nº 1
Título: Tricot de Cheiros
Intérprete: Zélia Rodrigues
Música: Fernando Tordo

Letra: Joaquim Pessoa

Orquestração: Carlos Alberto Moniz
Vídeo:  aqui

Pequena laranja em gomos
rasgada num sumo d'amêndoa
cor de goiabada


Os lábios em cacho na flor,
vai a flor bebendo a esperança
da noz rendilhada


Hortelã da boca na folha
cortada, genebra de anis
com gila esmagada


Cacau de tomilho, cereja
rosada a roupa de linho
na pele entornada


Ramos de poejo na boca
lavada pelo vento quente
de lã desfiada


Mel de abelhas brancas e cana,
açúcar que o licor de menta
pôs embriagada


Azáleas de sombra que cobrem
sacadas do aroma agreste
que é da noz-moscada


Sabe o sangue a mosto e o silêncio
a nada, no jardim dos cheiros
em que estou sentada


Minha mãe valei-me, estou apaixonada,
tenho o rubor quente
da rosa granada


Nos gestos giestas de água orvalhada


Minha mãe eu morro se não for
levada por quem só me quis
assim perfumada.


Por quem só me quis
assim perfumada.

Canção nº 2
Título: Uma Canção Amiga
Intérprete: António Sala
Música: António Sala

Letra: Carlos Castro

Orquestração: José Calvário
Vídeo:  aqui

Amigo

Não passes, tão depressa pela vida
que a vida não se bebe duma vez
pingo a pingo mata a sede,
mata a sede ao viajante
deixa seja tempo de viver


E cada um de nós saiba sofrer
que seja como a terra cultivada
é tempo de sentirmos a enxada
cavar para buscar a planta nova
escuta a minha vida

a minha trova
escuta a minha vida

a minha trova


Amigo

não passes pela vida lento e brando
que deixas covas fundas por demais
passo a passo vão ficando,
vão ficando os imortais
deixa seja tempo de fugir
nas asas deste tempo sem parar
nas águas dum ribeiro a cantar
é tempo de fugir e de voar
é tempo de sentirmos a enxada
cavar para buscar a planta nova
escuta a minha vida

a minha trova

escuta a minha vida

a minha trova

 

Amigo

Não passes, tão depressa pela vida
que a vida não se bebe duma vez
pingo a pingo mata a sede,
mata a sede ao viajante
deixa seja tempo de viver


E cada um de nós saiba sofrer
que seja como a terra cultivada
é tempo de sentirmos a enxada
cavar para buscar a planta nova
escuta a minha vida

a minha trova
escuta a minha vida

a minha trova

Canção nº 3
Título: O Barquinho da Esperança
Intérprete: Doce
Música: Pedro Ayres Magalhães

Letra: Miguel Esteves Cardoso

Orquestração: Pedro Ayres Magalhães
Vídeo:  aqui

Por cada gota

que cai no mar
há uma outra

que sobe ao céu


Por cada gota

que a nuvem solta
há uma outra

que o mar lhe dá


Ai ai esperança

vem cá cantar
que o sol não cansa

no seu brilhar


Olh'ó menino

é um barquinho
sonha sozinho

sempre a remar


Ai ai esperança

sonha com quem?
ó mar amansa

embala-o bem


Cada criança

será o pai
doutra criança

que dela sai


Ai ai esperança

p'ra quê chorar?
espera menino

esper'á cantar


la la la la la la
Ai ai esperança

vem cá cantar
o teu barquinho

há-de chegar
Ai ai esperança

sempre a cantar
o sol não cansa

no seu brilhar

Canção nº 4
Título: (Já) Pode ser tarde
Intérprete: Quinteto de Paulo de Carvalho
Música: Paulo de Carvalho

Letra: Paulo de Carvalho

Orquestração: Quinteto Paulo de Carvalho
Vídeo:  aqui

Saber que o sol me aquece
e me beija as mãos é bom
saber que o vento às vezes
também sopra em mim é bom
é bom saber as cores que se podem ver
é bom saber p'ra te ensinar


Saber que o rio me diz
onde fica o mar é bom
saber que o fogo chama
por dentro de nós é bom
é bom saber as cores que há no arco-íris
é bom saber p'ra te ensinar p'ra te dizer


Qualquer coisa

me diz que pode ser tarde
qualquer coisa no ar

me diz que já pode ser tarde
qualquer coisa

me diz que pode ser tarde
qualquer coisa no ar

me diz que já pode ser tarde


Há um frio que me fere
que vem lá do fim do mundo
sei que qualquer coisa

me diz que pode ser tarde
qualquer coisa no ar

me diz que já pode ser tarde
qualquer coisa no ar

me diz que já pode ser tarde
qualquer coisa no ar

me diz que já pode ser tarde
sei que há qualquer coisa...

Canção nº 5
Título: Quero-te, Choro-te, Odeio-te, Adoro-te
Intérprete: Adelaide Ferreira

Música: Rui Guedes

Letra: Tozé Brito
Orquestração: Mike Sergeant

Vídeo: aqui 

Deixo no ar esta canção
levo na mão

desilusão
e a forma do meu corpo
fica no teu colchão.


Deixo no ar esta canção
quando o meu peito
se moldou sempre,

sempre à tua mão.


Quero-te tanto

quanto te choro
como te odeio

como te adoro!!!


Deixo no ar esta canção
que viu dançar

na nossa cama
o meu e o teu pijama
festa de quem se ama.


Deixo no ar esta canção
guardo segredos
e no meu corpo

marcas dos teus dedos.


Quero, quero-te tanto

quanto te choro
como te odeio

como te adoro.


Deixo no ar esta canção
p'ra te lembrar
haja o que houver
não vou mudar amor
eu fico à espera amor
eu sou mulher
eu sou mulher

Canção nº 6
Título: Silêncio e Tanta Gente
Intérprete: Maria Guinot

Música: Maria Guinot

Letra: Maria Guinot

Orquestração: Maria Guinot

Vídeo: aqui

Às vezes é no meio do silêncio
que descubro o amor em teu olhar
é uma pedra
ou é um grito
que nasce em qualquer lugar
às vezes é no meio de tanta gente
que descubro afinal aquilo que sou
sou um grito
ou sou uma pedra
de um lugar onde não estou


Às vezes sou o tempo
que tarda em passar
e aquilo em que ninguém quer acreditar
às vezes sou também
um sim alegre ou um triste não
e troco a minha vida
por um dia de ilusão
e troco a minha vida
por um dia de ilusão
às vezes é no meio do silêncio
que descubro as palavras por dizer
é uma pedra
ou é um grito
de um amor por acontecer.


Às vezes é no meio de tanta gente
que descubro afinal p’ra onde vou
e esta pedra
e este grito
são a história daquilo que eu sou
às vezes sou o tempo
que tarda em passar
e aquilo em que ninguém quer acreditar
às vezes sou também
um sim alegre ou um triste não
e troco a minha vida
por um dia de ilusão
e troco a minha vida
por um dia de ilusão
às vezes sou o tempo
que tarda em passar
e aquilo em que ninguém quer acreditar
às vezes sou também
um sim alegre ou um triste não
e troco a minha vida
por um dia de ilusão
e troco a minha vida
por um dia de ilusão

Canção nº 7
Título: Num Olhar
Intérprete: Marisa

Música: Júlio dos Santos Costa

Letra: Mário Contumélias
Orquestração: Ramon Galarza

Vídeo: aqui

Uma chave...
abre a porta, abre a festa, abre a noite
há romãs, no teu corpo, há uma hera
há um lume, uma lâmina, a espera
há um jogo, um combate, uma hora
que nos prende, desata, demora
há um canto, qual canto, à solta
uma boca, outra boca, em volta...


Há um fogo a descansar
nos teus olhos verde-mar,
um galope sem parar
rumo à estrela polar,
quando a lua se despe
num olhar vadio
olho a tua roupa,
sinto um desvario,

num olhar...


uma chave...
abre a porta, abre a festa, abre a noite
há romãs, no teu corpo, há uma hera
há um lume, uma lâmina, a espera
há um jogo, um combate, uma hora
que nos prende, desata, demora
há um canto, qual canto, à solta
uma boca, outra boca, em volta...


e eu bebo a tua sede,
água amordaçada
viajam as mãos,
nasce a madrugada
e o corpo já não arde,
envolto no sono
adormeces tarde,
ave ao abandono,

num olhar...


uma chave...
abre a porta, abre a festa, abre a noite

Canção nº 8
Título: A Padeirinha de Aljubarrota

Intérprete: Banda Tribo

Música: *

Letra: *

Orquestração: Banda Tribo

Vídeo: aqui

Canção nº 10
Título: (O Nosso) Reencontro
Intérprete: Isabel Soares

Música: Manuel José Soares e Armindo Neves

Letra: Manuel José Soares
Orquestração: José Calvário

Vídeo: aqui

* MUSICA E LETRA DE:

Fernando Amaral Gomes, José  Gonçalo Amaral Gomes, Ana Sofia Cid, José Ferreira de Oliveira, Mario Jorge Ferreira e João Paulo Pereira

A távola redonda não é desta história
se procurares no fundo da tua memória
uma lenda divertida, uma lenda de encantar
uma simples padeirinha tem papel de superstar.


Eram sete padeirinhas de Aljubarrota
que brincavam divertida numa cambalhota
cada um à sua, cada um ao seu.
mas que batalha campal que essa guerra deu

O exército espanhol até se rendeu


Foi S. Jorge padroeiro quem nos protegeu

mas que guerra tão curtida que aconteceu

Tanta chuva que caiu ninguem se molhou

e ninguém arredou pé ninguém recuou

Foi D. Nuno Alvares Pereira quem nos comandou

 

A távola redonda não é desta história
se procurares no fundo da tua memória
uma lenda divertida, uma lenda de encantar
uma simples padeirinha tem papel de superstar.

 

Bate, bate padeirinha com o pé no chão

que este funky portugues é de sensação

vão chegar sete cruzados muito valentões

que te vão dar uma noite cheia de emoções

ganha, ganha padeirinha tuas ilusões.

 

A távola redonda não é desta história
se procurares no fundo da tua memória
uma lenda divertida, uma lenda de encantar
uma simples padeirinha tem papel de superstar.

 

Eram sete padeirinhas de Aljubarrota
que brincavam divertida numa cambalhota

Foi S. Jorge padroeiro quem nos protegeu

mas que guerra tão curtida que aconteceu

Bate, bate padeirinha com o pé no chão

que este funky portugues é de sensação

vão chegar sete cruzados muito valentões

que te vão dar uma noite cheia de emoções

Eram sete padeirinhas de Aljubarrota
que brincavam divertida numa cambalhota

Canção nº 9
Título: Pelo Fim da Tarde
Intérprete: Samuel

Música: Fernando Calvário

Letra: Mário Tavares

Orquestração: José Calvário

Vídeo: aqui

Foi

primeiro uma incerteza, amor
depois verdade, tão verdade em mim
ficou-me a voz tão presa,
tão louca de tristeza,
que não fui capaz
de dizer-te adeus.


Foi

a tua voz que me acordou
igual à voz que ouvi tantas manhãs
dizendo, acorda é tarde,
um beijo e deus te guarde
fico aqui
à espera pelo fim da tarde, amor.


A vida é quase sempre assim
o dia dá-nos tudo o que a noite roubou
eu serei capaz de guardar, dentro de mim
esta voz, amor
este olhar de dor,

o fim.


Agora tão verdade, amor
a cama quente, ainda à espera de ti
que eu olho de repente
ainda como quem sente
ver-te ali à espera pelo fim da tarde, amor


A vida é quase sempre assim
o dia dá-nos tudo o que a noite roubou
eu serei capaz de guardar, dentro de mim
esta voz, amor
este olhar de dor,

o fim.
esta voz, amor
este olhar de dor,

o fim.

Que é feito daquele beijo que trocámos?
que é feito de nós dois?
que é feito das palavras que inventámos
para as dizer depois?


Vem dizer-me
que não pode acabar
o nosso amor não se cansou de amar.


Vem meu amor

outra vez
vem lembrar

o nosso amor
nunca pode

acabar
vem acordar

o nosso sonho mau
sem fim.


Para quê dizer o que te disse então?
para quê voltar atrás?
e recordar tão quente a tua mão
e tudo tão fugaz
vem lembrar-me

o que ficou de nós
será o bastante para ficarmos sós


vem meu amor

outra vez
vem lembrar

o nosso amor
nunca pode

acabar
vem acordar

o nosso sonho mau
sem fim.


vem meu amor

outra vez
vem lembrar

o nosso amor
nunca pode

acabar

vem meu amor

outra vez
vem lembrar

o nosso amor
nunca pode

acabar

vem meu amor

Canção nº 11
Título: Este Quadro
Intérprete: Samuel e Cristina

Música: Pedro Calvário

Letra: José Sottomayor

Orquestração: José Calvário

Vídeo: aqui

Ou de azul,

ou de verde
ou das cores que a vida teve
pintamos a vida d'alguém


De amarelo,

ou laranja
ou nas cores que a vida arranja
pintamos na parede
as cores que a vida teve e tem.


E o nosso quadro é
como se fosse ver
o mundo à nossa volta vê

como se fosse ter
o quadro que nos falta e é
a esperança
e o nosso quadro é
como se fosse ver
o mundo à nossa volta vê

como se fosse ter
o quadro que nos falta e é
a esperança


Cor-de-rosa,

ou lilás
ou das cores que a vida é capaz
pintamos na parede
as cores que a vida teve e traz.


e o nosso quadro é
como se fosse ver
o mundo à nossa volta vê

como se fosse ter
o quadro que nos falta e é
a esperança
e o nosso quadro é
como se fosse ver
o mundo à nossa volta vê

como se fosse ter
o quadro que nos falta e é
a esperança

Canção nº 12
Título: Notícias Vêm, Notícias Vão
Intérprete: Rita Ribeiro

Música: Tozé Brito

Letra: António Tavares Teles

Orquestração: Ramon Galarza

Vídeo: aqui

Notícias vão

notícias vêm
e o mundo vai mudando sem parar
um dia que partiu
outro a chegar
é um rio infinito em mim
sem mar para alcançar


O que nasceu
o que morreu
página um da rádio ou do jornal
tudo me bate aqui
neste lugar
onde as notícias nunca param de chegar


Chegam notícias do país
e de mais longe outras virão
notícias, filmes, fotos na televisão
chegam notícias mais notícias
o correio está a chegar
e o telefone que não pára de tocar


Chegam notícias e notícias
e notícias sem parar
e há notícias que nem chegam a chegar
chegam notícias da cidade
e desta rua onde nasci
só não me chegam nunca notícias de ti


Notícias vêm

notícias vão
e o mundo vai mudando sem parar
tudo me bate aqui
neste lugar
onde as notícias nunca param de chegar


Chegam notícias do país
e de mais longe outras virão
notícias, filmes, fotos na televisão
chegam notícias mais notícias
o correio está a chegar
e o telefone que não pára de tocar


Chegam notícias e notícias
e notícias sem parar
e há notícias que nem chegam a chegar
chegam notícias da cidade
e desta rua onde nasci
só não me chegam nunca notícias de ti
só não me chegam nunca notícias de ti
só não me chegam nunca notícias de ti

Canção nº 13
Título: Que Coisa É Esta Vida
Intérprete: Paco Bandeira

Música: Pedro Osório

Letra: Nuno Gomes dos Santos

Orquestração: Paco Bandeira

Vídeo: aqui

Saiu de casa para o avio do mercado
regateado até ao último tostão
comprou um frango, uma chouriça
e um molho de hortaliça
gastou um dinheirão


Andou às voltas à procura da vizinha
p’ra conversinha de rés-do-chão
passou as horas entre a sala e a cozinha
entre as panelas e o esfregão.


Depois foi a novela
com o pai herói na tela
cravo e canela
no outro canal
ao lado o seu marido
pijama já vestido
adormecido pelo telejornal
que coisa é esta vida
é sempre a mesma lida
pensava ela quando se deitou
ai, que o meu homem acordou!
ai, que isto ainda não acabou!


Quando acordou fez a cama e foi à vida
convencida que ia ter um dia igual
mas ao abrir a telefonia
pensou logo que era um dia
um dia especial!


Vai na volta tropeçou na conversinha
duma vizinha de rés-do-chão
mais umas horas entre a sala e a cozinha
entre as panelas e o esfregão.


Depois foi a novela
com o pai herói na tela
cravo e canela
no outro canal
ao lado o seu marido
pijama já vestido
adormecido pelo telejornal
que coisa é esta vida
é sempre a mesma lida
pensava ela quando se deitou
ai, que o meu homem acordou!
ai, que isto ainda não acabou!


Depois foi a novela
com o pai herói na tela
cravo e canela
no outro canal
ao lado o seu marido
pijama já vestido
adormecido pelo telejornal
que coisa é esta vida
é sempre a mesma lida
pensava ela quando se deitou
ai, que o meu homem acordou!
ai, que isto ainda não acabou!


Foi mais um dia duma história repetida
entre as panelas, o esfregão e a comida
saiu de casa e encontrou a conversinha

e encontrou a hortaliça
e do pijama do marido
e queixou-se a uma vizinha
mas que coisa é esta vida
mas que coisa é esta vida
ai mas que coisa é esta vida

Canção nº 14
Título: Cidade Mar
Intérprete: José Campos e Sousa

Música: José Campos e Sousa

Letra: António Tinoco

Orquestração: José Calvário

Vídeo: aqui

Cidade mar

corpo de luz
que eu guardo no pensamento
de ti parti

para encontrar
um mundo triste e cinzento.


Cidade mar

de branca cor
teus braços são de mulher
o teu amor

me fez voltar
ao rio que me viu nascer.


Cidade rio

de perfil vadio
que encontrei numa traineira
por ti amei

por ti rezei
ao cristo-rei

e à padroeira.


Tirana sabes que um dia
eu voltaria

ao teu encanto
tu guardas a poesia
na noite fria
que é o teu manto
 tu guardas a poesia
na noite fria

meu amor

que é o teu manto.

 

Cidade mar

corpo de luz
que eu guardo no pensamento
de ti parti

para encontrar
um mundo triste e cinzento.


Cidade mar

de branca cor
teus braços são de mulher
o teu amor

me fez voltar
ao rio que me viu nascer.


Cidade rio

de perfil vadio
que encontrei numa traineira
por ti amei

por ti rezei
ao cristo-rei

e à padroeira.


Tirana sabes que um dia
eu voltaria

ao teu encanto
tu guardas a poesia
na noite fria
que é o teu manto
 tu guardas a poesia
na noite fria

meu amor

que é o teu manto.

 

Canção nº 15
Título: Canto de Passagem
Intérprete: Fernando Tordo

Música: Fernando Tordo

Letra: Joaquim Pessoa

Orquestração: Carlos Alberto Moniz

Vídeo: aqui

Ele passou por aqui
disse sim, disse que não
da coragem fez o chão
para passar por aqui
com armas fez a bagagem
e de um não fez a coragem
com que passou por aqui
fez das tripas coração
e da fome fez o pão
com que comeu e sorriu
ele passou por aqui
com tudo o que não herdou
foi por isso que aqui passou
molhado de tantas dores
fez dos heróis desertores
das águas fez pombas mansas
e das pombas fez crianças
quando passou por aqui
ele fez o que sabia
fez das feridas alegria
fez do a medo ousadia
para passar por aqui
deixou rastos de tormento
com as sandálias do vento
quando passou por aqui
disse sim, disse que não
fez a distância mais perto
atravessou o deserto
que há dentro da solidão
ele passou por aqui
apurou cinco sentidos
escolheu os seus amigos
entre santos e bandidos
para passar por aqui
por entre estrelas e pó
onde a dor nunca existiu
guardou a dor que sentiu
por ter passado tão só
pôs alta a canção do frio
na garganta como um nó
guardou a dor que sentiu
por ter passado tão só
pôs alta a canção do frio
na garganta como um nó

Canção nº 16
Título: Maneira de Ser
Intérprete: Samuel

Música: Pedro Calvário

Letra: José Sottomayor e Mário Tavares

Orquestração: José Calvário

Vídeo: aqui

Tu como o sol que anuncia a manhã
talvez

a hora.


Tu

como o rio da vida a fazer
talvez

o agora.


Tu

és a sede e a fonte, a ternura
o cansaço, o descanso, a doçura
o caminho e o fim, a loucura.


Tu

tens de ser a hora certa
e cantar em voz aberta a voz

do acordar de nós.


Tu

tens de ser uma maneira
de fazer a vida inteira ser

inteira para viver.


Tu

como o sol que anuncia a manhã
talvez

a hora.


Tu

como o rio da vida a fazer
talvez

o agora.


Tu

és a sede e a fonte, a ternura
o cansaço, o descanso, a doçura
o caminho e o fim, a loucura.


Tu

tens de ser a hora certa
e cantar em voz aberta a voz

do acordar de nós.


Tu

tens de ser uma maneira
de fazer a vida inteira ser

inteira para viver.


Tu

és o amor, a mulher, a paixão
o pensar, o dizer, a razão
o papel, o poema, a canção.


Tu

tens de ser a hora certa
e cantar em voz aberta a voz

do acordar de nós.


Tu

tens de ser uma maneira
de fazer a vida inteira ser

inteira para viver

Observação: As letras aqui publicadas foram retiradas das versões originais apresentadas no respetivo festival, quando estas existem.

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