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Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos sempre os temas concorrentes foram editados.

Pelo segundo ano consecutivo, o Festival da Canção contou com três eliminatórias. De cada uma delas transitaram para a grande final três canções prefazendo um total de nove temas.

Primeira eliminatória

Passaram à final:

Canção nº 4 - Lição de Português

Canção nº 8 - Concerto Maior

Canção nº 9 - Self Made Man

Canção nº 1
Título: Olá, Cega Rega
Intérprete: Lena D'água

Música: Paulo de Carvalho

Letra: Paulo de Carvalho

Orquestração: Luís Duarte
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Cega-rega cantas tu

Cega-rega canto eu

Cega-rega cantas tu

cantas tu mais eu


Olá!

Tudo bem por cá?

Festa como esta não há!

 

Olá!

O que estará para vir?

Qual será a prenda bonita que está para sair?

 

Cega-rega cantas tu

Cega-rega canto eu

Cega-rega cantas tu

cantas tu mais eu

 

Visto isto fico assim

cada vez mais fico assim

deito contas fico assim

fico contra mim

 

Olá!

muito amor e paz

frases feitas tanto me faz

 

Olá!

muito charme é chice

é ser ou não ser um cantar que nada complique

 

Segue a regra cantas tu

Segue a regra canto eu

Segue a regra cantas tu

cantas tu mais eu (2x)

​

Visto isto fico assim

cada vez mais fico assim

deito contas fico assim

e vou dizer fim.

 

Canção nº 2
Título: Um Abraço, Mais Nada
Intérprete: Helena Isabel

Música: Nuno Gomes dos Santos

Letra: Nuno Gomes dos Santos

Orquestração: Carlos Alberto Moniz
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Pensa em teu nome mais abrigo

vento semente água pura

digo o teu nome amigo ternura

sabe-me a ti quanto sou

canto-te em mim nesta hora

só não sou eu se me vou embora

eu sei o preço que pago

por esta madrugada

por esta vida que trago guardada

eu sei que tudo o que faço

amigo e camarada

é como dar-te um abraço

mais nada

Um olhar teu quase nada

quase silêncio segredo

é uma seta apontada sem medo

a tua vida é o mar

na água toda do povo

digo o teu nome a cantar de novo

eu sei o preço que pago

por esta madrugada

por esta vida que trago guardada

eu sei que tudo o que faço

amigo e camarada

é como dar-te um abraço mais nada

mais de mil vezes te amei

raio giesta irmão

digo o teu nome e não sei canção

mais de mil vezes te amei

raio giesta irmão

digo o teu nome e não sei canção

Canção nº 3
Título: Made in Portugal

Intérprete: Duo Sarabanda

Música: Armando Gama

Letra: Cristina Kopke

Orquestração: Mike Sergeant
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Por favor deixem-nos guardar a esperança

por favor deixem-nos entrar na dança

desta vez não nos digam que é loucura

de cantar p'ra vencer nesta aventura

nós só queremos que nos ouçam e não digam mal

pode ser que esta música venha a ser a tal

queremos levantar a voz e cantar made-in-Portugal

dar as mãos ao mundo inteiro e gritar made-in-Portugal

somos de uma geração de gente genial

somos made-in-Portugal

queremos levantar a voz e cantar made-in-Portugal

dar as mãos ao mundo inteiro e gritar made-in-Portugal

somos de uma geração de gente genial

somos made-in-Portugal

queremos levantar a voz e cantar made-in-Portugal

dar as mãos ao mundo inteiro e gritar made-in-Portugal

somos de uma geração de gente genial

somos made-in-Portugal

mas desta vez não nos digam que é loucura

querer cantar p'ra vencer nesta aventura

nós só queremos que nos ouçam e não digam mal

pode ser que esta música venha a ser a tal

queremos levantar a voz e cantar made-in-Portugal

dar as mãos ao mundo inteiro e gritar made-in-Portugal

somos de uma geração de gente genial

somos made-in-Portugal

queremos levantar a voz e cantar made-in-Portugal

dar as mãos ao mundo inteiro e gritar made-in-Portugal

somos de uma geração de gente genial

somos made-in-Portugal

queremos levantar a voz e cantar made-in-Portugal

dar as mãos ao mundo inteiro e gritar made-in-Portugal

somos de uma geração de gente genial

somos made-in-Portugal

Canção nº 4
Título: Lição de Português
Intérprete: Madi

Música: Luís Pedro da Fonseca

Letra: Luís Pedro da Fonseca e António Sala

Orquestração: Luís Pedro da Fonseca
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Quando aqui cheguei

mal brincava com as palavras

e logo que te vi

quis saber se tu me amavas.

Não falava português,

nem lia o que tu lês;

e achava engraçado

tu falares inglês!

já sei que...

 

love

tu me ensinaste

é amar, é acarinhar

canta comigo, amor!

love

se eu me enganar nas sílabas

vamos recomeçar.

love

tu me ensinaste

é amar, é acarinhar

canta comigo, amor!

love

se eu me enganar nas sílabas

vamos recomeçar.

 

já sei dizer:

"Amor, é tão bom estar ao teu lado"

tu ris do meu falar,

aprender é um mau bocado.

Foste tu quem me ensinaste

a amar em português.

Foste o despertar

deste meu grande amor!

já sei que...

love

tu me ensinaste

é amar, é acarinhar

canta comigo, amor!

love

se eu me enganar nas sílabas

vamos recomeçar.

love

tu me ensinaste

é amar, é acarinhar

canta comigo, amor!

love

se eu me enganar nas sílabas

vamos recomeçar.

love

tu me ensinaste

é amar, é acarinhar

canta comigo, amor!

love

se eu me enganar nas sílabas

vamos recomeçar.

Canção nº 5
Título: A Nossa Música Suave
Intérprete: Rosa do Canto

Música: João Henrique e Fernando Guerra

Letra: João Henrique e Fernando Guerra

Orquestração: Shegundo Galarza
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Passei o dia fechada

fazendo não sei o quê

eu chego a casa cansada

e tu nem sabes porquê

até que ouvi essa música suave

que me pôs a dançar à vontade

e comecei a ficar junto a ti

e foi ao som dessa música suave

que consegui esquecer a cidade

a noite começa assim

contigo perto de mim

Só dei pela madrugada

até que ouvi essa música suave

que me pôs a dançar à vontade

e comecei a ficar junto a ti

e foi ao som dessa música suave

que consegui esquecer a cidade

a noite começa assim

contigo perto de mim

Mas esta vida é tão chata

fartei-me dela de vez

eu chego a casa de gatas

e só tu é que não vês

até que ouvi essa música suave

que me pôs a dançar à vontade

e comecei a ficar junto a ti

e foi ao som dessa música suave

que consegui esquecer a cidade

a noite começa assim

contigo perto de mim

e foi ao som dessa música suave

que consegui esquecer a cidade

a noite começa assim

contigo perto de mim

foi ao som dessa música suave

que consegui esquecer a cidade

a noite começa assim

contigo perto de mim

Canção nº 6
Título: Alegria em Mi Maior

Intérprete: As Alegres Comadres

Música: Carlos Mendes

Letra: José Jorge Letria

Orquestração: Luís Duarte
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Por cada letra que se escreve

Por cada nota que se inventa

Ficarás mais perto

A meu lado atenta eu por ti desperto

Por cada voz que se levanta

Por cada gesto que nos liga

Ficarás liberta mulher ou cantiga na manhã desperta

​

Abrem-se os braços

Diz-se ternura

como quem faz amizade

colhem-se os frutos

Erguem-se as pontes

Sobre o rio da nossa idade

​

Abrem-se as portas

Começa o dia

cá vamos nós a cantar

Sopram os ventos

mudam-se os tempos

mas não nos vão mudar

vamos fazer da canção 

um pouco desta certeza

vamos dizer que a alegria

há-de vencer a tristeza

​

Abrem-se os braços

Diz-se ternura

como quem faz amizade

colhem-se os frutos

Erguem-se as pontes

Sobre o rio da nossa idade

​

Abrem-se as portas

Começa o dia

cá vamos nós a cantar

Sopram os ventos

mudam-se os tempos

mas não nos vão mudar


vamos fazer da canção 

um pouco desta certeza

vamos dizer que a alegria

há-de vencer a tristeza (3x

Canção nº 7
Título: Ai, Ai, Tão, Tão
Intérprete: Fantástica Aventura

Música: Luís Pinto de Freitas

Letra: António Avelar de Pinho

Orquestração: Mike Sergeant
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Tu deste-me um laço, subiu-me a tensão

Fiquei tão no espaço, fiquei ai tão tão

Contaste-me um conto de carochinhão

Meu coração tão tonto, ai ai tão tão

 

Tu deste-me um dedo, peguei-te na mão

Fiquei tão sem medo, fiquei ai tão tão

Levaste-me ao jeito, lição a lição

Meu coração tão feito, ai ai tão tão

 

Tu deste-me um beijo, perdi a razão

Fiquei em desejo, fiquei ai tão tão

Soubeste-me a pouco na repetição

Meu coração tão louco, ai ai tão tão

 

Ando sempre no ar

É tua culpa e do meu jeito

De te amar

 

Tu deste-me um sol, ardeu-me a paixão

Fiquei logo tão... Fiquei ai tão tão

Um poema piroso fizeste-me então

Meu coração fogoso, ai ai tão tão

 

Tu deste-me a vida numa canção

Fiquei tão perdida, fiquei ai tão tão

Pediste-me o céu, e eu não disse não

Meu coração tão teu, ai ai tão tão

 

Ando sempre no ar

É tua culpa e do meu jeito

De te amar

 

Ai, ai, ai, ai, ai, tão ai, ai, ai, tão, tão,
ai ai ai tão, fiquei ai tão tão (2x)

Canção nº 8
Título: Concerto Maior
Intérprete: Manuel José Soares

Música: Manuel José Soares

Letra: Manuel José Soares e Mário Contumélias

Orquestração: Fernando Correia Martins
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Aqui começa a canção

uma história de amor, um concerto entre nós

um copo cheio, um mar de bonança

uma esperança, um acorde, um compasso, uma voz.

e nota a nota, assim mesmo

vai surgir no papel, no  ouvido a canção

um desenho, uma insónia, um projecto, um borrão

,uma hora, uma noite, um serão...

Assim começa a canção

uma rua, um jardim, um adeus, um abraço

um gesto cheio de nada, ilusão

uma praça vazia, uma bala, um estilhaço

É um concerto maior

um olhar, um sorrir, um correr de criança

uma valsa que gira em três tempos na orquestra

uma flor, um retrato, uma trança...

E num «crescendo» de amor

um violino que é mais uma veia, um queimar

um fogo aceso, um arder sem ardor

um falar em silêncio, uma noite, um luar.

E nota a nota me entrego

um compasso, um navio, uma praia, um desejo

um choupal, um rimanço, um trinado, um Mondego

uma margem mais larga que o Tejo...

e nunca acaba a canção

uma nota, uma valsa, um concerto entre nós

um olhar de criança, quem sabe, uma ilusão

um engano, talvez, a sós...

é assim que começa a canção...

Canção nº 9
Título: Self-Made-Man
Intérprete: SARL

Música: Pedro Osório

Letra: Pedro Osório

Orquestração: Pedro Osório
Dir. de Orquestra: Jorge Machado
Video: aqui

Era um homem de sucesso

era um self-made-man

capaz de importantes decisões

era um homem de sucesso

era um self-made-man

tinha uma fortuna de milhões

Muito cedo descobriu

qual era o melhor processo

de apontar a sua vida

no caminho do sucesso

sem deixar em mãos alheias

a escolha dos ascendentes

procurou com mil cuidados

nascer de pais abastados

com amigos influentes

Quando chegou à idade

de constituir família

escolheu sensatamente

a mulher e a mobília

dominou suas paixões

esqueceu as amizades

e casou com uma menina

muito feia muito fina

dona de grandes herdades

Era um homem de sucesso

era um self-made-man

capaz de importantes decisões

era um homem de sucesso

era um self-made-man

tinha uma fortuna de milhões

Poderia ser doutor

engenheiro ou arquitecto

mas decidiu limitar-se

ao estudo do alfabeto

e assim se foi preparando

para ser o empresário

das numerosas valias

do pai, do sogro e das tias

de que era testamentário

trabalhava duramente

e muito à sua maneira

desde as onze ao meio-dia

de segunda a terça-feira

o tempo que lhe sobrava

passava-o a descansar

para recobrar energia

queimada no dia-a-dia

de tão duro trabalhar

era um homem de sucesso

era um self-made-man

capaz de importantes decisões

era um homem de sucesso

era um self-made-man

tinha uma fortuna de milhões

vejam agora senhores

a crueza do destino

que o matou c’uma infecção

à entrada do intestino

muita gente veio vê-lo

nos seus últimos momentos

foi muito cumprimentado

e faleceu confortado

com todos os sacramentos

era um homem de sucesso

era um self-made-man

capaz de importantes decisões

era um homem de sucesso

era um self-made-man

tinha uma fortuna de milhões

era um homem de sucesso

era um self-made-man

Segunda eliminatória

Passaram à final:

Canção nº 10 - Guardado em Mim

Canção nº 15 - Doce

Canção nº 17 - Música Portuguesa

Canção nº 10
Título: Guardado em Mim
Intérprete: Dina

Música: Ondina Veloso

Letra: Eduardo nobre

Orquestração: Mike Sergeant
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Num outro tempo

tinha medo

de ficar sozinha

com teu corpo aqui

fugi de ti

conheci amigos novos

dois ou três

em qualquer bar

fui dançar

andei por aí

usei o teu perfume

reli as tuas cartas

deitei-me só

lembrei-me de ti

porque só tu eras

esperança raiva e aventura

abro a minha porta

de madrugada

precisou

u u u u u u u u u u

de ti

porque só tu eras

esperança raiva e aventura

abro a minha porta

de madrugada

precisou

u u u u u u u u u u

de ti

Canção nº 11
Título: E Pouco Mais
Intérprete: Lara Li

Música: Rui Serôdio

Letra: Maria Manuel Cardoso Silva

Orquestração: Rui Serôdio
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Aqui, onde foi dia e onde foi vida

e a tarde é sempre igual e repetida

e a manhã é quase medo de acordar

O dia igual a outro já vivido

traz o gosto do que foi mal repartido

Ao lado do poema já cansado

era possível ser amado

 

Bastava um gesto, bastava um jeito de se dar

bastava a mão estendida e pouco mais

um pouco mais de luz no teu olhar

um riso, uma palavra, pouco mais

e relembrar que aqui já houve amor

e que tentar

tentar recomeçar o que foi vida

é querer voltar ao ponto de partida

​

A tua mão, a tua mão estendida e pouco mais

um pouco mais de luz no teu olhar

um riso, uma palavra, pouco mais

a relembrar que aqui já houve amor

e que tentar

tentar recomeçar o que foi vida

é querer voltar ao ponto de partida

Canção nº 12
Título: Que Ninguém Te Dê Nome
Intérprete: Samuel

Música: Samuel Lopes Quedas

Letra: Manuel do Nascimento Lopes Branco

Orquestração: Carlos Alberto Moniz
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Que ninguém te dê nome nem te prenda

nos olhos magoados da cidade

que ninguém te dê nome nem te venda

porque o tempo tem a tua idade

ninguém sabe como o feno te foi cama

o trigo tua casa e alimento

ninguém pode calar-te porque és ave

não poderão prender-te o pensamento

ou se quiserem chamem-te galope

águas azuis, pássaro sem idade

mas que não te dê nome

quem não sabe namorar

no teu olhar a liberdade

que ninguém te dê nome

nem te chame

com as bocas caladas da tristeza

porque tens no abraço viajante

a frescura da fruta camponesa

ou se quiserem chamem-te galope

águas azuis, pássaro sem idade

mas que não te dê nome

quem não sabe namorar

no teu olhar a liberdade

mas que não te dê nome

quem não sabe namorar

no teu olhar a liberdade

Canção nº 13
Título: Nossa Cantiga de Amor
Intérprete: Edmundo Falé

Música: Edmundo Falé e Jorge Pinto

Letra: Edmundo Falé

Orquestração: Mike Sergeant
Dir.de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Hei-de gostar de ti a vida inteira

Dizer o teu nome em sonhos acordado

Manter acesa em mim esta fogueira

E mesmo longe sentir-te sempre a meu lado

 

Desta palavras saem as cantigas

Que com amor e paz eu faço agora

Para dizê-las de dentro para fora

A cantar...

A sorrir, a gritar, a pensar em ti,

 

Vamos cantar este refrão

Sentir, viver esta canção

Que é...Nossa paixão

Que é...Nossa paixão

 

Em tuas mãos eu ponho este poema

Como uma rosa a abrir no seu canteiro

Para que seja em disco ou no cinema

Nossa mensagem de amar para o mundo inteiro

 

E a criança que trazes no ventre

Fruto do novo amor que conseguimos

É a alegria que nós repartimos

A cantar...

A sorrir, a gritar, por viver felizes

 

Vamos cantar este refrão

Sentir, viver esta canção

Que é...Nossa paixão

Que é...Nossa paixão

lá, lá, la...

 

A cantar, a sorrir,

A gritar, por viver feliz

Vamos cantar

este refrão

Sentir, viver esta canção

Que é...Nossa paixão
Que é...
Nossa paixão

Canção nº 14
Título: Mensagem de Paz e Amor
Intérprete: Jo (Maria José de Almeida)

Música: Licínio França

Letra: Manuel Rodrigues

Orquestração: Luís Duarte
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Sabes amor, que só o amor

Constrói a força, no dia a dia

Sabes amor, que sem amor

A paz não vem, nem a alegria

 

Sabes meu bem, que aqui e além

Tanta injustiça, se reconhece

Sabes também, que isso provém

De tanto, amor que não floresce

 

Canta amor

Com versos que fiz a cantiga

Sangue faz laços de vida

Por isso somos irmãos

 

Canta amor

Ajuda a esquecer a amargura

A quem não tem ternura

É urgente dar-lhe as mãos

 

Sabes meu bem, o mal e o desdém

Provocam ódio, no dia a dia

E sobre a terra, ódio faz guerra

Retira a paz, vai-se a alegria

 

Se esta mensagem, der a coragem

De o homem se unir, ao seu irmão

É tiro certeiro, e no mundo inteiro

Então floresce, a paz e a união

​

Canta amor

Com versos que fiz a cantiga

Sangue faz laços de vida

Por isso somos irmãos

 

Canta amor

Ajuda a esquecer a amargura

A quem não tem ternura

É urgente dar-lhe as mãos (2x)

Canção nº 15
Título: Doce
Intérprete: Doce

Música: Pedro Brito

Letra: Tozé Brito

Orquestração: Mike Sergeant
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Doce

é numa manhã de inverno

um café quente na mesa

e lá fora o frio eterno

Doce

é chegar ao fim de um dia

e acender em nós o fogo

da noite que principia

 

É tão doce ouvir

ao cair da tarde a porta a abrir

e ao sentir-te entrar

correr para ti p'ra te abraçar

é tão doce agora

a chuva a cair assim lá fora

e o nosso amor já não demora

e o teu jantar já não tem hora

é tão doce então

dou-te um beijo e tu...

tu dás-me a mão

um gesto, uma flor, uma canção

e as pequenas coisas que se dão.

 

Doce

é numa manhã de inverno

um café quente na mesa

e lá fora o frio eterno

Doce

é chegar ao fim de um dia

e acender em nós o fogo

da noite que principia.

 

É tão doce ouvir

ao cair da tarde a porta a abrir

e ao sentir-te entrar

correr para ti p'ra te abraçar

é tão doce agora

a chuva a cair assim lá fora

e o nosso amor já não demora

e o teu jantar já não tem hora

é tão doce então

dou-te um beijo e tu...

tu dás-me a mão

um gesto, uma flor, uma canção

e as pequenas coisas que se dão.

Doce

é numa manhã de inverno

um café quente na mesa

e lá fora o frio eterno

Canção nº 16
Título: Nada a Perder
Intérprete: Zélia Lopes

Música: Hélder Fernandes (Zica)

Letra: Hélder Fernandes (Zica)

Orquestração: Luís Duarte
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Estou cansada de te ouvir dizer
que eu disse, que eu fiz, que eu aconteci
mais cansada de me aborrecer
pois já nem quero saber de ti
só pensas em mim quem havia de dizer
deixa-me da mão eu tenho mais que fazer
mal acabo de entrar em casa
e já me estás a massacrar
não me venhas com falinhas mansas
que não, não vou acreditar
só pensas em mim quem havia de dizer
deixa-me da mão eu tenho mais que fazer


Vou viver a minha vida tal e qual eu entender
sou maior e vacinada não tenho nada a perder
vou viver a minha vida tal e qual eu entender
sou maior e vacinada não tenho nada a perder


Não importa que digas agora
que tudo vai ser diferente
antes tinhas um feitio tão chato
mas vais ser mais consciente
só pensas em mim quem havia de dizer
deixa-me da mão eu tenho mais que fazer
estou cansada de te ouvir dizer
que eu disse, que eu fiz, que eu aconteci
mais cansada de me aborrecer
pois já nem quero saber de ti
só pensas em mim quem havia de dizer
deixa-me da mão eu tenho mais que fazer


Vou viver a minha vida tal e qual eu entender
sou maior e vacinada não tenho nada a perder
vou viver a minha vida tal e qual eu entender
sou maior e vacinada não tenho nada a perder
vou viver a minha vida tal e qual eu entender
sou maior e vacinada não tenho nada a perder
vou viver a minha vida tal e qual eu entender
sou maior e vacinada não tenho nada a perder
vou viver a minha vida tal e qual eu entender
sou maior e vacinada não tenho nada a perder
vou viver a minha vida tal e qual eu entender
sou maior e vacinada não tenho nada a perder

Canção nº 17
Título: Música Portuguesa
Intérprete: Bric-à-Brac

Música: João Henrique e Fernando Guerra

Letra: João Henrique e Fernando Guerra

Orquestração: Shegundo Galarza
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Houve esta canção

em que não falo de amor

vais dar-me razão

quando a cantarmos melhor

esquece essas cantigas

em que as raparigas

passam toda a vida a sonhar

nesta melodia

nasce a fantasia

que põe toda a gente a cantar

esta é a música portuguesa

esta é a certeza

de poder encontrar

na música portuguesa

o amor sobre a mesa

que nós temos p’ra dar

ela é o coração de um país

esta canção que eu fiz

a pensar em cada vez

que a música portuguesa

nos vai dar a certeza

do canto em português

Dou-te esta canção

como se fosse uma flor

que seja esta a razão

para a sabermos de cor

fica esta cantiga

que sempre nos liga

e não nos deixa mais ficar sós

é a companhia

de noite e de dia

é um rádio dentro de nós

esta é a música portuguesa

esta é a certeza

de poder encontrar

na música portuguesa

o amor sobre a mesa

que nós temos p’ra dar

ela é o coração de um país

esta canção que eu fiz

a pensar em cada vez

que a música portuguesa

nos vai dar a certeza

do canto em português

esta é a música portuguesa

esta é a certeza

de poder encontrar

na música portuguesa

o amor sobre a mesa

que nós temos p’ra dar

ela é o coração de um país

esta canção que eu fiz

a pensar em cada vez

que a música portuguesa

nos vai dar a certeza

do canto em português

Canção nº 18
Título: Que Rotina!
Intérprete: Zica

Música: Helder Fernandes (Zica)

Letra: Hélder Fernandes (Zica)

Orquestração: Luís Duarte
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Sete horas da manhã

toca a levantar

o dia mesmo agora começou

sempre a mesma vida

já me estou a chatear

sou capaz até de um dia

rebentar

 

Lá fora

está tão escuro

faz frio de rachar

que grande frete

ter que me vestir

 

Mas o tempo não pára

há que decidir

não sei como é que

hei-de resistir

 

Já deu a meia-noite

tenho que ir deitar

o dia mesmo agora terminou

que raio de vida

me haveriam de arranjar

sou capaz até de um dia rebentar

rebentar

rebentar

rebentar

 

rebentar

rebentar

rebentar

Terceira eliminatória

Passaram à final:

Canção nº 19 - Um Grande, Grande amor

Canção nº 25 - Agosto em Lisboa

Canção nº 27 - Esta Página Em Branco

Canção nº 19
Título: Um grande, grande amor
Intérprete: José Cid

Música: José Cid

Letra: José Cid

Orquestração: Mike Sergeant
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Este amor não tem grades, fronteiras, barreiras,
muro em berlim,
é um mar, é um rio,
é uma fonte que nasce dentro de mim.
é o grito do meu universo,
das estrelas p’ra onde eu regresso,
onde sempre esta música paira no ar.
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
amore, amour, meine liebe, love of my life.
se o nosso amor findar,
só me ouvirás cantar,
addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
amore, amour, meine liebe, love of my life.
Este amor é um pássaro livre,
voando num céu azul,
que compôs a mais bela canção
deste mundo de norte a sul.
E as palavras que eu uso em refrão,
fazem parte da mesma canção,
que ecoa nas galáxias da minha ilusão.
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
amore, amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
só me ouvirás cantar,
addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
amore, amour, meine liebe, love of my life.
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
um grande amor
amore, amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
só me ouvirás cantar,
addio, adieu, aufwiedersehen,
addio, adieu, aufwiedersehen,
amore, amour, meine liebe, love of my life

Canção nº 20
Título: Amigos, Eu Voltei
Intérprete: Carlos Paião

Música: Carlos Paião

Letra: Carlos Paião

Orquestração: Mike Sergeant
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Voltei
à casa que deixei,
às gentes que lembrei
enquanto ganhei
longe o pão...
tudo o que aprendi
foi este amor por ti,
ó terra tão distante
que jamais esqueci...
voltei, amigos,
eu voltei,
e muito trabalhei,
para poder voltar aqui.
mas, não há dinheiro
que nos pague a dor
de andar por longes terras,
sem sabermos de amor....
voltei...
sim, eu voltei aos amores
que deixei
no meu velho país,
nesta terra feliz...
eu voltei
para a gente mais quente
que diz
que partir é morrer
mas voltar é vencer...
voltei, a tudo que hoje sei,
que importa se chorei,
nunca mais, vou ter que partir.
ai, ó minha terra
vais-me perdoar...
fui eu que abandonei
não foi por não te amar...
voltei, sim eu voltei
aos amores que deixei
no meu velho país,
nesta terra feliz
eu voltei
para a gente mais quente
que diz
que partir é morrer
mas voltar é vencer...
e agora eu voltei
aos amores que deixei
no meu velho país,
nesta terra feliz, eu voltei !...
eu voltei
eu serei,
só eu sei,
mas voltei...

Canção nº 21
Título: Era
Intérprete: Pedro Brito

Música: Pedro Brito

Letra: Tozé Brito

Orquestração: Jorge Palma
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Era o teu corpo que primeiro me chamava
Como uma chama que acendia o meu
Era um cigarro nessa boca que queimava
E me queimava no desejo de acender um beijo teu


Era o teu gesto de chamar por quem passava
Como quem passa pela vida sempre assim
Era a certeza que me ficava
Ficavas dentro de mim

​

Meu amor de sempre
Meu amor de um dia
De um dia perfeito
Que foi feito dia a dia

Meu amor perfeito
Meu amor passado
Segue o teu caminho
Que eu passo a teu lado

​

E era um quarto no teu corpo alugado
Onde eu amava a primeira vez

Era o silêncio do amor acabado

Esse quarto de desejo que alugamos outra vez

​

Era o teu jeito de me olhar sem dizer nada

Como quem olha para a vida sempre assim

Era a tristeza que me ficava

Ficavas dentro de mim

​

Meu amor de sempre

Meu amor de um dia

De um dia perfeito

Que foi feito dia a dia

Meu amor perfeito

Meu amor passado

Segue o teu caminho

Que eu passo a teu lado

A teu lado

Canção nº 22
Título: Ao pé de ti (Mulher nova)
Intérprete: Acácio de Janeiro

Música: Paulo de Carvalho

Letra: Paulo de Carvalho

Orquestração: Luís Duarte
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Ao pé de ti

Encontro em cada verso

Nome para te dar

Encontro nome certo que te vou chamar

Pra te inventar ao pé de mim
 

Ao pé de mim

Recebo as tuas mãos em cada gesto teu

E dou em cada hora um tempo

Que sou eu pra me inventar

Ao pé de ti

Tu és tempo novo

Eu à tua espera

Tu és quase tudo

Eu sou quase homem

Tu és mulher nova

Eu sem ti sou nada

Tu és o abraço

Nós um novo mundo

​

Ao pé de nós

Crescemos da ternura como cresce a flor

Nascemos das palavras

A fazer amor

Nascemos mais ao pé de nós

​

Tu és tempo novo

Eu à tua espera

Tu és quase tudo

Eu sou quase o homem

Tu és mulher nova

Eu sem ti sou nada

Tu és o abraço

Nós um novo mundo

​

la la la la la

Tu és tempo novo

Eu à tua espera

Tu és quase tudo

Eu sem ti

Canção nº 23
Título: Uma Razão de Ser
Intérprete: Alexandra e António Sala

Música: Fernando Guerra

Letra: Fernando Guerra

Orquestração: Fernando Correia Martins
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Que música é essa no piano

que letra que me assusta, me arrepia

tu sentes quando tocas no piano

que a nossa vida é esta melodia

que acorde vou achar para resolvê-la

que nota vai soar à tua lágrima

sem solução quase desistes dela

mas quase encontras-te a sua rima

e arranca a orquestra começa o refrão

que não é de festa portanto senão

e eu canto as palavras

eu digo a razão de ser canção

aqui entra a corda

não fica demais o refrão acorda

ao som dos metais e eu digo as palavras

que são a razão de ser canção

e de novo como fundo o piano

onde tu sentado escrevias

as pausas que eram já o teu plano

p'ra não mostrares tudo o que sentias

de novo este acorde no piano

por pouco quase tudo resolvia

mas deixas uma nota ao engano

que quando eu cantei desconhecia

e então a orquestra repete o refrão

que é o que resta da inspiração

e eu canto as palavras que são a razão

de ser canção

por fim entra a corda que se ouve mais

o refrão recorda o som dos metais

e eu canto as palavras que são a razão

de ser canção, canção

e então a orquestra repete o refrão

que é o que resta da inspiração

e eu canto as palavras que são a razão de ser canção

por fim entra a corda que se ouve mais

o refrão recorda o som dos metais

e eu canto as palavras que são a razão

de ser canção, canção

eu canto as palavras que são a razão de ser

Canção nº 24
Título: Amor Quase Louco
Intérprete: Carlos Paulo

Música: Humberto Ruaz

Letra: Joaquim Pessoa

Orquestração: Pedro Osório
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

No teu cabelo arde um astro

cansado de dar luz ao dia

há um lago perdido nas noites

que acabam antes da manhã

há um rio que corre nas margens

da raiva, da minha alegria

um canteiro de rosas sangrando

aromas de mel e hortelã

nas minhas mãos os teus seios

despertam toda a claridade

que entra no quarto e estende

na cama lençóis de ternura

eu mordo o teu peito

e beijo o teu ventre

e sinto a ansiedade

das horas de amor

em que ambos ardemos até à loucura

és uma corsa esta estranha

força despida de mágoa

mulher que na cama és um rio,

mas também és um barco

em ti descubro a fronteira

que existe entre o sangue e a água

coração destas flechas

que aponto com fúria e sem arco

és o amor que umas vezes destruo

e outras vezes invento

eu não sei onde vives,

não sei onde moras,

de ti não sei nada,

sei apenas que das mãos abertas,

nem força nem vento

me podem roubar o teu corpo

cor da madrugada.

É em ti que começa a aventura

do amor quase louco

é em mim que a loucura

se acende em fogueira e castigo

porque morro de amor,

meu amor se me falta o teu corpo

vivo apenas das noites de amor

que faço contigo

és uma corsa

esta estranha força despida de mágoa

mulher que na cama és um rio,

mas também és um barco

em ti descubro a fronteira

que existe entre o sangue e a água

coração destas flechas

que aponto com fúria e sem arco

és uma corsa esta estranha força

despida de mágoa

mulher que na cama és um rio,

mas também és um barco.

Canção nº 25
Título: Agosto em Lisboa
Intérprete: Zélia

Música: Manuel José Soares e Isabel Soares

Letra: Mário Contumélias

Orquestração: Fernando Correia Martins
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Ai árvores tão verdes,

vestidas de agosto

em lisboa

ai um beijo a sol posto

ai carícia que voa

em Lisboa

mas vem, minha avenida

ai de vestido ao vento

meu amor... minha ave,

meu sofrer,

minha dor.

Não tragas no teu rosto

Lisboa desolada

e traída

traz uma rosa acesa

a enfeitar-te os dentes

minha vida

vem inventar comigo

uma cidade nova

traz um cantar de amiga

traz um cantar de amante

minha trova

ai árvores tão quentes

ai pássaros tão perto

em Lisboa

ai olhos tão dolentes

desejo que não mata

que atordoa

ai meus bairros tão velhos

colinas de Lisboa

meu amor...

ai cravos de papel

ai um amor que doa

em agosto,

ai cravos de papel

ai um amor que doa

em Lisboa

meu amor

meu amor...

Canção nº 26
Título: Um girassol no olhar
Intérprete: Carlos Alberto Vidal

Música: Carlos Alberto Vidal

Letra: António Tavares Teles

Orquestração: Mike Sergeant
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Canção nº 26
Título: Um Girassol no Olhar
Intérprete: Carlos Alberto Vidal

Música: Carlos Alberto Vidal

Letra: António Tavares Telles

Orquestração: Mike Sargeant
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Desperta o sol e eu fico a olhar

um girassol que é teu a despertar

no teu jardim frente ao mar

desperta o sol e eu fico a sonhar

um girassol no olhar

eu sei que no teu jardim

tem um girassol p’ra mim

que não gosta de luar no meu olhar

quando não há sol em mim

ele dorme no jardim

é talvez para sonhar

com o despertar

Desperta o sol e eu fico a olhar

um girassol que é teu a despertar

no teu jardim frente ao mar

desperta o sol e eu fico a sonhar

um girassol no olhar

quando o dia nasce em mim

quando há sol no teu jardim

ao vê-lo despertar fico a sonhar

dias de luz e calor

dias de sol e de amor

a crescer dentro de mim

e eu canto assim

Desperta o sol e eu fico a olhar

um girassol que é teu a despertar

no teu jardim frente ao mar

desperta o sol e eu fico a sonhar

um girassol no olhar

desperta o sol e então fico a olhar

um girassol que é teu a despertar

no teu jardim frente ao mar

desperta o sol e então fico a sonhar

um girassol para amar

Canção nº 27
Título: Esta Página Em Branco
Intérprete: Quarteto Música Em Si

Música: António Branco

Letra: Gustavo Matos Sequeira

Orquestração: José Mário Branco
Dir. de Orquestra: Jorge Machado

Vídeo: aqui

Esta página em branco

é tudo o que resta de ti e de mim

esta voz que estremesse

quando diz devagar que chegou o fim

nossos olhos que se encontram

como quem se despede sem pressa de partir

e de novo na memória

um passado sem história

que viveu de fingir

quem parte deixa sempre uma parte

deixa sempre um pedaço do que construiu

quem fica não esquece os abraços

do amor que partiu quem fica

fica sempre calado fica sempre sentado

com o peito ao frio

o que resta de nós

é esta dor fria

que nos deixa sós

a semente que morreu pouco antes

de gerar um filho em nós

foste embora meu amor

e eu fiquei aqui parado

a olhar o que há-de vir

à espera de um cavalo

ou de um barco que passe

para também eu partir

quem parte deixa sempre uma parte

deixa sempre um pedaço do que construiu

quem fica não esquece os abraços

do amor que partiu

quem fica

fica sempre calado

fica sempre sentado

com o peito ao frio

quem parte deixa sempre uma parte

deixa sempre um pedaço do que construiu

quem fica não esquece os abraços

do amor que partiu

quem fica

fica sempre calado

fica sempre sentado

com o peito ao frio

quem fica

fica sempre calado

fica sempre sentado

com o peito ao frio

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