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Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos,

sempre os temas concorrentes foram editados.

Canção nº 1
Título: Tempo de Partir

Intérprete: Samuel

Música: Samuel

Letra: Nuno Gomes dos Santos

Orquestração: Carlos Alberto Moniz
Dir. de Orquestra: José Calvário

Vídeo: aqui

Vi nos teus olhos quase iguais aos meus
um pôr de sol um entardecer
não era amor mas adeus
não era dor mas os teus
eram da cor de bem querer
vi no teu rosto um barco a naufragar
vi tua boca sem dizer
que não havia já mar
que não querias remar
nesta maré vaza de morrer
estava na hora de partir
que um outro porto há-de aparecer
e não fiz mais do que apenas sorrir
mesmo sem eu querer
eram teus braços mastros de um navio
e minhas velas teu querer
soprou o vento mais frio
e não foi mar nem foi rio
a estrada incerta de perder
estava na hora de partir
que um outro porto há-de aparecer
estava na hora de partir
que um outro porto há-de aparecer
disseste adeus e a noite foi dormir
mesmo sem eu querer
disseste adeus e a noite foi dormir
disseste adeus mesmo sem eu querer
disseste adeus e a noite foi dormir
disseste adeus mesmo sem eu querer

 

Canção nº 2
Título: Olá Rapariga, Olá
Intérprete: Carlos Alberto Moniz e M. do Amparo

Música: Carlos Alberto Moniz

Letra: Maria do Amparo

Orquestração: Carlos Alberto Moniz
Dir. de Orquestra: José Calvário

Vídeo: aqui

olá rapariga, olá, olá,
olá rapariga, olá, olá,
olá rapariga, olá, olá,
olá rapariga, olá, olá
com uma nota preta fiz uma cantiga
atirei um verso, olá rapariga
olá rapariga, olá rapariga
não queiras perder que a vida é nossa mulher
que a vida é nossa sei eu muito bem
sei lutar por ela mesmo sem vintém
mesmo sem vintém, sem ter a alegria
de ver a noite ser dia
com uma nota preta fiz uma cantiga
atirei um verso, olá rapariga
olá rapariga, olá rapariga
não queiras perder que a vida é nossa mulher
que a vida é nossa com tanto trabalho
cheia de canseiras com o que me ralo
com o que me ralo de boca serrada
um dia rebento e mais nada
com uma nota preta fiz uma cantiga
atirei um verso, olá rapariga
olá rapariga, olá rapariga
não queiras perder que a vida é nossa mulher
e mais nada digo senão fica feio
é melhor ficarmos com o saco cheio
e no saco cheio vamos nós operário
e o balão vai rebentar
com uma nota preta fiz uma cantiga
atirei um verso, olá rapariga
olá rapariga, olá rapariga
não queiras perder que a vida é nossa mulher
com uma nota preta fiz uma cantiga
com uma nota preta fiz uma cantiga
com uma nota preta
com uma nota preta fiz uma cantiga
atirei um verso, olá rapariga
olá rapariga,
olá, olá com uma nota preta

Canção nº 3
Título: Daqui Deste País

Intérprete: Bric-à-Brac

Música: Manuel José Soares

Letra: Mário Contumélias

Orquestração: Fernando Correia Martins
Dir. de Orquestra: Fernando Correia Martins

Vídeo: aqui

Daqui deste país do meu doer

te escrevo meu amor
daqui da minha dor

quem bem me quer
está longe meu amor

daqui deste cinzento
de lata e vento te sofro

em cada dia amor
aqui neste relento

neste tormento
o pão não nasce sem suor
aqui nestes andaimes de chuva
não nascem cachos de uva

não bebo o vinho

que ambos pisámos

só bebo o aceno que trocámos
aqui nestes andaimes de chuva
não nascem cachos de uva

não bebo o vinho

que ambos pisámos

só bebo o aceno que trocámos

aqui sempre estrangeiro

sem barca bela
sem nau das descobertas
aqui dói o amor

dói a saudade
são feridas sempre abertas
daqui deste país

com estas letras
invento a alegria amor
daqui deste país

com estas lágrimas
te escrevo

e conto a minha dor
aqui em alamedas de fumo
tijolos e fios de prumo

não nasce o sol
aqui com este céu a sangrar
com o teu bordado a gritar

e o meu lençol
aqui com este inútil luar

aberto de par em par
nesta janela deste país

te digo - até um dia amor

Canção nº 4
Título: Um Adeus Um Recomeço
Intérprete: Maria Guinot

Música: Maria Guinot

Letra: Maria Guinot

Orquestração: Fernando Correia Martins
Dir. de Orquestra: Fernando Correia Martins

Vídeo: aqui

Fizeste crescer no meu corpo um poema
fizeste nascer um tempo diferente
libertos de mágoas partimos mãos dadas
em busca de um sonho
e as mãos enlaçadas calaram o riso
de toda esta gente
fizeste da vida um tempo de esperança
tão cheio de sol em dias felizes
nas mãos que nos demos havia promessas
o tempo passou que palavras são essas
em silêncio guardadas
que já não me dizes
é tempo de te arrancar de mim
tempo de escrever outro poema
não pensar que tudo tem um fim
só fica a solidão só fica a pena
há horas, há muitas horas por viver
há dias de outros dias renascidos
há mundos que ainda quero conhecer
e há sonhos noutros sonhos repartidos
sabias que eu iria partir
p'la estrada difícil de ser mais mulher
o meu corpo foi chão que tu pisaste
foi ternura que a pouco e pouco renegaste
foi um dizer não àquilo que se quer
não mais sentirei o calor dos teus braços
não mais ouvirei meu amor a tua voz
não mais trocaremos os nossos olhares
não mais essa esperança de um dia voltares
tu e eu somos dois ficaremos mais sós
é tempo de te arrancar de mim
tempo de escrever outro poema
não pensar que tudo tem um fim
só fica a solidão só fica a pena
há horas, há muitas horas por viver
há dias de outros dias renascidos
há mundos que ainda quero conhecer
e há sonhos noutros sonhos repartidos
há horas, há muitas horas por viver
há dias de outros dias renascidos
há mundos que ainda quero conhecer
e há sonhos noutros sonhos repartidos

Canção nº 5
Título: Amar em Agosto
Intérprete: Joana e Pedro

Música: António Barbieri

Letra: Miguel Rodrigues Pereira

Orquestração: Shegundo Galarza
Dir. de Orquestra: Shegundo Galarza

Vídeo: aqui

Só eu iria contigo
num dia de primavera
fazer à sombra do tempo
o amor que nos gera
fazer amor nas clareiras
ou nas margens das ribeiras,
nos trigais
fazer amor nas florestas
fazer amor por amor e nada mais
mas o tempo passa
não posso esquecer o teu rosto
para toda a vida
é das coisas simples que eu gosto
vamos fazer amor em agosto!
fazer amor nas clareiras
ou nas margens das ribeiras,
nos trigais
fazer amor nas florestas
fazer amor por amor e nada mais
só eu iria contigo
num dia de primavera
fazer à sombra do tempo
o amor que nos gera
fazer amor nas clareiras
ou nas margens das ribeiras,
nos trigais
fazer amor nas florestas
fazer amor por amor e nada mais
mas o tempo passa
não posso esquecer o teu rosto
para toda a vida
é das coisas simples que eu gosto
vamos fazer amor em agosto!
fazer amor nas clareiras
ou nas margens das ribeiras,
nos trigais
fazer amor nas florestas
fazer amor por amor e nada mais

Canção nº 6
Título: Ali Babá (Um Homem das Arábias)

Intérprete: Doce

Música: Nuno Rodrigues

Letra: António Pinho

Orquestração: José Calvário
Dir. de Orquestra: José Calvário

Vídeo: aqui

Oh oh oh oh oh oh oh oh
mil e uma noites
que passamos juntos
mil e uma histórias
que contamos tontos
mil e uma diabruras
tu sempre foste de loucuras
mil e uma coisas sábias
tu sempre foste um homem das arábias
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli bábá
fui a tua serpente
tão enfeitiçada
com música mágica
na tua flauta encantada
mil e uma noites loucas
ai foram tantas e tão poucas
mil e uma coisas sábias
tu foste um homem das arábias
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli bábá
abre-te sésamo
cessa-me o castigo
abre-te sésamo
cessa-me o castigo
abre-te sésamo
cessa-me o castigo
 ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli bábá
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli
ali bábá bábá beli bábá

Canção nº 7
Título: Vem Esquecer o Passado
Intérprete: Cocktail

Música: Luísa Sergeant

Letra: Luísa Sergeant

Orquestração: Mike Sergeant
Dir. de Orquestra: Mike Sergeant

Vídeo: aqui

Meu amor quero-te dizer
que viver sem ti não é viver
meu amor quero-te contar
que acordar sem ti é nunca acordar
meu amor quero-te pedir
para onde fores eu quero ir
meu amor se quiseres voltar
este ainda é o teu lugar
há tanto tempo aqui só e sem ti
eu adormeço à tua espera
e neste inverno frio pensar em ti
foi a primavera
há tanto tempo amor só esta dor
se vem deitar sempre ao meu lado
o que passou, passou tudo mudou
vem esquecer o passado
meu amor quero-te dizer
que viver sem ti não é viver
meu amor quero-te contar
que acordar sem ti é nunca acordar
meu amor quero-te pedir
para onde fores eu quero ir
meu amor se quiseres voltar
este ainda é o teu lugar
há tanto tempo aqui só e sem ti
eu adormeço à tua espera
e neste inverno frio pensar em ti
foi a primavera
há tanto tempo amor só esta dor
se vem deitar sempre ao meu lado
o que passou, passou tudo mudou
vem esquecer o passado
há tanto tempo aqui só e sem ti
eu adormeço à tua espera
e neste inverno frio pensar em ti
foi a primavera
há tanto tempo amor só esta dor
se vem deitar sempre ao meu lado
o que passou, passou tudo mudou
vem esquecer o passado

Canção nº 8
Título: Tanto e Tão Pouco
Intérprete: António Branco

Música: António Branco e José Mário Branco

Letra: António Branco

Orquestração: José Mário Branco
Dir. de Orquestra: José Mário Branco

Vídeo: aqui

Ele é criança vagabundo
neste mundo atormentado
vive nos sonhos dos outros
mas são poucos e calados.
ela é fogo na estrada
tão cansada e pequenina
e os sonhos que ela inventa...
cai na lama do dia
arrepia a solidão
juntos à noite encontrados
magoados caídos no chão.
então fazem os filhos
nos trilhos do desamor
o amor é tanto e tão pouco
que se confunde com a dor
que se confunde com a dor.
fazem as contas dos anos
nos danos dos corações.
esquecem a vida
e a morte dona da sorte dos dois.
não querem ver-se ao espelho
velhos de medo de ser.
e os sonhos que os assustam...
cai na lama do dia
arrepia a solidão
juntos à noite encontrados
magoados caídos no chão
então fazem os filhos
nos trilhos do desamor
o amor é tanto e tão pouco
que se confunde com a dor
que se confunde com a dor.

Canção nº 9
Título: Morrer de Amor Por Ti
Intérprete: José Cid

Música: José Cid

Letra: José Cid

Orquestração: Shegundo Galarza
Dir. de Orquestra: Shegundo Galarza

Vídeo: aqui

Quando eu te conheci eras criança
vivias no teu mundo de ilusão
e nem sequer sonhavas que poderias ser
a causa principal desta canção
ah! morrer de amor
é bem melhor do que viver a vida sem te ter
ah! morrer de amor
é bem melhor do que viver sem ti.
e o tempo foi passando lentamente
mas não morri de amor, sobrevivi
foi-me invadindo a alma uma tristeza imensa
que ditou a canção que te escrevi
ah! morrer de amor
é bem melhor do que viver a vida sem te ter
ah! morrer de amor
é bem melhor do que viver sem ti.
ah! morrer de amor
é bem melhor do que viver a vida sem te ter
ah! morrer de amor
é bem melhor do que viver sem ti.

Canção nº 10
Título: Play Back
Intérprete: Carlos Paião

Música: Carlos Paião

Letra: Carlos Paião

Orquestração: Shegundo Galarza
Dir. de Orquestra: Shegundo Galarza

Vídeo: aqui

Podes não saber cantar
nem sequer assobiar
com certeza que não vais desafinar
em play-back, em play-back, em play-back!
só precisas de acertar
não tem nada que enganar
e, assim mesmo sem cantar vais encantar
em play-back, em play-back, em play-back!
põe o microfone à frente muito disfarçadamente,
vai sorrindo, que é p’ra gente lá presente não notar!...
em play-back tu és alguém
mesmo afónico cantas bem...
em play-back a fazer play-back
e viva o play-back, hás-de sempre cantar
em play-back, respirar p’ra quê?
quem não sabe também não vê...
em play-back a fazer play-back
e viva o play-back
dá p’ra toda uma soirée!...
podes não saber cantar
nem sequer assobiar
com certeza que não vais desafinar
em play-back, em play-back, em play-back!
só precisas de acertar
não tem nada que enganar
e, assim mesmo sem cantar vais encantar
em play-back, em play-back, em play-back!
abre a boca, fecha a boca
não te enganas, não te esganes,
vais ter uma apoteose,
põe-te em pose p’ra agradar!...
em play-back é que tu és bom,
a cantar sem fugir do tom...
em play-back, a fazer play-back
e viva o play-back hás-de sempre cantar,
com play-back até pedem bis
mas decerto, dirás feliz...
em play-back a fazer play-back
e viva o play-back agradeces e sorris!...
podes não saber cantar
nem sequer assobiar
com certeza que não vais desafinar
em play-back, em play-back, em play-back!
só precisas de acertar
não tem nada que enganar
e, assim mesmo sem cantar vais encantar
em play-back, em play-back, em play-back!
em play-back, em play-back, em play-back!
em play-back, em play-back, em play-back!

Canção nº 11
Título: Foste o Mar
Intérprete: Zélia Rodrigues

Música: João Henrique e Fernando Guerra

Letra: João Henrique e Fernando Guerra

Orquestração: José Calvário
Dir. de Orquestra: José Calvário

Vídeo: aqui

Foste o mar onde eu me arrisquei
tu foste a viagem em que eu embarquei
também foste margem onde eu encalhei
tu foste a barragem onde o meu coração
é ainda um navio que vive ancorado
depois do meu naufrágio porões saqueados
e sem conseguir subir o teu rio
sonhei meu coração era um barco
solto no alto mar do teu quarto
cruzei fortes mares do teu corpo
cansei ao ver enfim o meu corpo
foste o mar onde eu me arrisquei
tu foste a viagem em que eu embarquei
também foste margem onde eu encalhei
tu foste a barragem onde o meu coração
ainda um navio que vive ancorado
depois do meu naufrágio
porões saqueados
e sem conseguir subir o teu rio
passei cabos de água agitadas
andei perdida nas enseadas
tomei a bruma o rumo errado
e hoje meu peito é um barco encalhado
foste o mar onde eu me arrisquei
tu foste a viagem em que eu embarquei
também foste margem onde eu encalhei
tu foste a barragem onde o meu coração
é ainda um navio que vive ancorado
depois do meu naufrágio porões saqueados
e sem conseguir subir o teu rio
foste o mar onde eu me arrisquei
tu foste a viagem em que eu embarquei
também foste margem onde eu encalhei
tu foste a barragem onde o meu coração
é ainda um navio que vive ancorado
depois do meu naufrágio porões saqueados
e sem conseguir subir o teu rio

Canção nº 12
Título: Manhã do Meu Sonho
Intérprete: Zélia Lopes

Música: Fernando Calvário

Letra: Hélio Costa Ferreira

Orquestração: Luís Duarte
Dir.de Orquestra: José Calvário

Vídeo: aqui

Tu és a manhã
tu és o meu grito
tu és o caminho
onde o amor existe
manhã do meu sonho
com o sol na mão
semente perdida
numa noite triste
tu és o caminho
onde o amor existe
semente perdida
numa noite triste
semente que o vento
um dia me deu
sonho do meu sonho
que me aconteceu
tu és a manhã
tu és o meu grito
tu és o caminho
onde o amor existe
manhã do meu sonho
com o sol na mão
semente perdida
numa noite triste
tu és o caminho
onde o amor existe
semente perdida
numa noite triste
semente que o vento
um dia me deu
sonho do meu sonho
que me aconteceu
semente que o vento
um dia me deu
sonho do meu sonho
que me aconteceu
semente que o vento
um dia me deu
sonho do meu sonho
que me aconteceu

Observação: As letras aqui publicadas foram retiradas das versões originais apresentadas no respetivo festival, quando estas existem.

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